Diretor da SNA, Paulo Protásio é eleito presidente da ACRJ

Diretor da SNA, Paulo Protásio foi eleito presidente da  Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro (ACRJ), para o biênio 2015-2017: "Poucas cidades no mundo são internacionais e o Rio é global. Uma cidade com esse status pretende ser a capital atlântica do Hemisfério Sul". Foto: Divulgação ACRJ
Diretor da SNA, Paulo Protásio foi eleito presidente da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro (ACRJ), para o biênio 2015-2017: “Poucas cidades no mundo são internacionais e o Rio é global. Uma cidade com esse status pretende ser a capital atlântica do Hemisfério Sul”. Foto: Divulgação ACRJ

O diretor da Sociedade Nacional de Agricultura Paulo Protásio foi eleito presidente da Associação Comercial do Estado do Rio de Janeiro (ACRJ), para o biênio 2015-2017, com a meta de unir e introduzir ações regionais e nacionais com a criação de uma zona integrada de serviços, na grande região composta pelos Estados do Rio, Minas Gerais e São Paulo. É a terceira vez que ele vai assumir a gestão da entidade: a primeira foi no biênio 1989-1991 e depois de 1991 a 1993. A solenidade de posse está prevista para o próximo dia 29 de junho.

“No eixo São Paulo-Rio-Minas estão as mais importantes academias brasileiras, as mais importantes empresas, o mais sofisticado quadro profissional e um número, maior que o coreano, de empreendedores. Temos tudo para fazer uma união e introduzir sinergias regionais e nacionais com a criação de uma zona integrada de serviços nessa megalópole e um novo endereço representado por um domínio de alto nível na internet, já aprovado internacionalmente, que seria ponto Rio”, ressalta Protásio.

Para a conexão online, ele explica que não será necessário usar o “.br”, pois o endereço do Brasil poderá ser “.rio”.

“O Rio tem tudo para colocar o País no centro do mundo. O Estado tem, portanto, a possibilidade de ser novamente a capital do Brasil, usando a capacidade indutora das duas únicas megacidades do mundo vizinhas: Rio de Janeiro e São Paulo. Poucas cidades no mundo são internacionais e o Rio é global. Uma cidade com este status pretende ser a capital atlântica do Hemisfério Sul. Nós queremos e vamos trabalhar para que tenhamos eficiência comercial dentro da área da logística.”

De acordo com Protásio, a Associação Comercial do Rio de Janeiro atua como interlocutora entre os empresários fluminenses e os governos federal, estadual e municipal, identificando as melhores oportunidades de negócios e focando sempre na promoção do Rio.

“Somos um órgão técnico e consultivo do governo federal, prestando grande serviço ao país no estudo, debate e apresentação de soluções para os problemas que se relacionam à economia nacional, de acordo com o Decreto Federal n.º 6348 de 26/09/1940, assinado pelo então presidente Getúlio Vargas. Somos ainda reconhecidos como Entidade de Utilidade Pública Estadual (Lei nº 4.361 de 24/06/2004) e Municipal (Lei nº 5.242 de 17/01/2011) do Rio de Janeiro”, informa.

Além da eleição de Protásio, que ocorreu em 19 de maio, um dia depois foi escolhida a diretoria do Conselho Superior da instituição. Fará parte dela o presidente, Humberto Eustáquio Cesar Mota, e o diretor-secretário, Juarez Machado Garcia. O atual primeiro vice-presidente da Casa de Mauá, Marco Polo Moreira Leite, foi eleito para a vice-presidência do Conselho.

UNIÃO COM A SOCIEDADE NACIONAL DE AGRICULTURA

Conforme Protásio, os 23 Conselhos Empresariais da ACRJ de vários setores da economia e as 21 Câmaras de Comércio Bilateral com países da Europa, Ásia, América e África também são incubadoras de ideias que promovem uma discussão sobre o desenvolvimento do País, no que diz respeito ao agronegócio, entre tantas outras áreas.

“Embora tenhamos todas essas câmaras e conselhos, nenhum trata especificamente do segmento agrícola. A SNA, ao se integrar a esse mecanismo, traz o viés do Brasil como produtor de alimentos a nível global.”

Para ele, é importante integrar ainda mais o comércio com o agronegócio brasileiro, setor que vem segurando a economia do País.

“No contexto de um mercado agrícola global em desequilíbrio, a importância geopolítica da agricultura brasileira cresceu enormemente. No mundo, o crescimento da produtividade, mais lento que o necessário, se combina à restrição na oferta de fatores de produção.”

Ele destaca que no Brasil não há restrições em relação à terra e, diferentemente de outras partes do mundo, a restrição está relacionada ao setor de transporte e armazenagem.

“A insolação e temperatura permitem, na presença de água, produção agrícola quase o ano todo”, enfatiza.

Por isso, Protásio defende que as estruturas de integração logística surjam como resposta à economia moderna, “que exige velocidade de reação no desempenho rumo à conformação da grande diversidade de demanda, impulsionada pelo crescimento econômico, cujo objetivo principal é a circulação efetiva de cargas, tanto no atendimento às demandas internas como as do comércio exterior”.

“A utilização dessas estruturas é uma das principais tendências da logística mundial. Com a crescente globalização, as fronteiras nacionais estão sendo abolidas, e as empresas tornam-se dependentes de uma logística de suporte para serem mais competitivas diante da internacionalização da produção e do consumo.”

EVENTOS IMPORTANTES

Na visão de Protásio, o Rio tem sido marcado como Estado, cidade e representante do País, com destaque para a realização de eventos importantes – a exemplo de alguns jogos de futebol realizados no ano passado pela Copa do Mundo -, que têm aquecido o comércio na região mesmo diante da atual crise pela qual o Brasil vem passando.

“O Rio tem uma posição a nível mundial de êxito com relação aos Jogos de 2016. Essa marca é clara, precisa e deve ser mantida depois das Olimpíadas e Paralimpiadas do ano que vem. Nós não vamos errar nessa proposta.”

Um de seus objetivos como presidente da ACRJ é fazer com que o Rio sedie do 11º World Chambers Congress (WCC), em 2019.

“Queremos que o Rio desponte como um hub logístico e de negócios no mundo. E este evento é muito propício para isso. O 11º World Chambers Congress, daqui a quatro anos, é um evento promovido pela International Chamber of Commerce, que vai reunir cerca de três mil lideranças empresariais e políticas de mais de cem países, para debates e oportunidades de negócios. O Rio pode ser a primeira cidade da América do Sul a sediar o World Chambers Congress.”

AÇÕES NA ASSOCIAÇÃO

Antes de ser eleito presidente da Associaçaõ Comercial do Estado do Rio de Janeiro, Protásio já atuava junto á entidade como grande benemérito.

“No dia 24 de fevereiro, na condição de grande-benemérito da ACRJ e eterno apaixonado por essa cidade, me reuni com o presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli, e com o presidente da World Chambers Federation (WCF), Peter Mihok, para discutir estratégias que fortaleçam a imagem do País e aumentem as chances do Rio sediar o evento (11º World Chambers Congress)”,. informa.

Segundo Protásio, em junho, depois da posse como presidente, ele deve ir a Turin, na Itália, para participar da nona edição do evento para nos apresentarmos como cidade sede em 2019.

HISTÓRICO PROFISSIONAL

Além de diretor da Sociedade Nacional de Agricultura, grande benemérito da ACRJ, e agora presidente desta entidade, Paulo Protásio também preside a Associação Brasileira das Empresas de Comércio Exterior e a Brasil Marketing Internacional S.A.. Em seu currículo profissional, ele também acumula outras gestões, como a presidência da Embratur, da South American Tourism Organization (SATO), da World Trade Center Association, da Latin American Trading Association, da International Emissions Trading Association (IETA) e da Associação Nacional de Usuários de Transporte de Cargas.

 

Marco Polo Moreira Leite, Humberto Mota, Paulo Protasio, Rubens Bayma Denys e Juarez Machado Garcia eleitos na ACRJ. Foto: Divulgação ACRJ
Marco Polo Moreira Leite, Humberto Mota, Paulo Protasio, Rubens Bayma Denys e Juarez Machado Garcia eleitos na ACRJ. Foto: Divulgação ACRJ

A ACRJ

A Associação Comercial do Rio de Janeiro foi criada há 206 anos com objetivo de tornar o Rio no melhor lugar para fazer negócios. Indo além das relações comerciais, consolida-se como berço de iniciativas, que colaboram para a efetivação da democracia, da cidadania e do desenvolvimento econômico do país. ACRJ também atua como interlocutora entre os empresários fluminenses e os governos federal, estadual e municipal, identificando as melhores oportunidades de negócios e focando sempre na promoção do Rio de Janeiro.

Tendo Visconde de Mauá como patrono, considerado o maior empresário brasileiro de todos os tempos, a entidade promove seminários, palestras e debates com autoridades e especialistas de diferentes setores da economia. Mais antiga entidade de representação civil do país, a Associação Comercial do Rio foi palco da criação de entidades importantes, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae), o Rio Conventions & Visitors Bureau e o Disque-Denúncia.

O portal www.acrj.org.br reúne todas as informações sobre a história, a ação, os serviços e os eventos promovidos pela Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Por equipe SNA/RJ

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