Conab estima crescimento da produção brasileira de grãos em 2014/15

A expectativa da Conab é de crescimento na produção da oleaginosa no país, apesar do quadro internacional de superoferta de grãos que reduz a expectativa de preços
A expectativa da Conab é de crescimento na produção da soja no país, apesar do quadro internacional de superoferta de grãos que reduz a expectativa de preços

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção brasileira de grãos neste novo ciclo, 2014/15, fique entre 194 milhões e 201,6 milhões de toneladas.

Segundo o primeiro levantamento de grãos da entidade para a nova safra, divulgado agora em Brasília, essa oscilação significaria uma variação de menos de 0,7% a um aumento de 3,2% em relação ao exercício atual, que deverá fechar em 195,4 milhões segundo estimativas da própria Conab. Em volume, isso representa 1,46 milhão de toneladas a menos, no cenário mais conservador, ou 6,17 milhões de toneladas de grãos a mais, na outra extremidade.

De acordo com o levantamento, o resultado será puxado, mais uma vez, pela soja. A expectativa da Conab é de crescimento na produção da oleaginosa no país, apesar do quadro internacional de superoferta de grãos que reduz a expectativa de preços.

O crescimento da soja deverá variar de 3,2% a 7,3% — o equivalente a 2,71 milhões a 6,28 milhões de toneladas, segundo o levantamento.

Já a estimativa de área para plantio deve ficar entre 56,23 milhões de hectares e 58,34 milhões de hectares, com um intervalo de menos 1,2% a um aumento de 2,5% em relação à safra 2013/14, que totalizou 56,94 milhões de hectares.

Essa variação será pautada também pela soja. Dependendo do cenário que se desenha, a oleaginosa poderá crescer de 1,4% a 5,5%, o que equivale a 426,8 mil hectares e 1,663 milhão de hectares.

As oscilações se explicam porque neste primeiro levantamento as lavouras ainda estão em fase inicial de plantio. Poderá ocorrer, portanto, alterações na produtividade ao longo da evolução das culturas, devido a efeitos das condições climáticas e fitossanitárias.

 

Fonte: Valor Econômico

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