Bahia é um dos melhores lugares do Brasil para investimentos agropecuários

Além das excelentes condições de clima e solo, e da diversificada produção agrícola que garante matéria-prima de qualidade e com regularidade, a Bahia é livre de nove pragas que afetam a agricultura, e de quatro doenças na área animal, status conferido pelo Ministério da Agricultura (Mapa).

Dentre estas, o setor avícola, livre da Influenza Aviaria e da Doença de Newcastle em criatórios industriais, atingiu nível de excelência no controle de zoonoses, o que atende as exigências da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), com sede em Paris para exportação de carne avícola. As normas elaboradas pela OIE, referências mundial para sanidade animal e zoonoses, são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

Ainda na área animal, a Bahia é também livre da Febre Aftosa, com vacinação, status reconhecido pela OIE, e desde 2011 é livre da Peste Suína Clássica (PSC). O fato de ser livre de 13 pragas que afetam a agropecuária representa fator de segurança fitossanitária, condição básica para atrair investidores nacionais e estrangeiros. Esse status foi obtido graças ao trabalho realizado pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), vinculada à Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri).

“Uma das metas prioritárias do governo é a agroindustrialização do Estado, agregando valor à produção, gerando empregos e renda no campo”, afirma o secretário da Agricultura, Paulo Câmera.

Ele destaca que, “além dos programas de incentivos fiscais, o Estado investe seriamente nos programas de sanidade agropecuária, visando dar segurança aos produtores e garantir a saúde dos consumidores, ofertando produtos de qualidade”.

O diretor geral da Adab, Oziel Oliveira, destaca que “o governo do Estado, por meio das políticas públicas, busca sempre desenvolver o agronegócio, a pequena e a média produção, além da agricultura familiar, atrelados à fitossanidade, cada vez mais exigida no mercado nacional e internacional”.

Na área vegetal, a Bahia está livre da Sigatoka Negra e Moko da Bananeira; HLB e Cancro Cítrico na Citricultura; Monilíase do Cacaueiro; Mosca da Carambola na fruticultura (Manga, Goiaba, Acerola); Amarelecimento Letal do Coqueiro, Cochonilha do Carmim na Palma Forrageira, e do Mofo Azul na cultura do Tabaco.

O objetivo das ações de governo é proteger a agropecuária baiana, principalmente a fruticultura, dos entraves para as exportações de frutas frescas, explica Armando Sá, diretor de Defesa Animal da Adab. Ele afirma que “realizamos o controle do trânsito de vegetais na Bahia, ação muito importante para impedir que hospedeiros e material propagativo entrem no estado proliferando as pragas nas lavouras”. Mas o trabalho do governo do Estado, por meio da Seagri/Adab, vai além de fiscalizar as atividades e ações desenvolvidas nas lavouras das regiões.

Para que esses produtos atravessem o estado ou para serem comercializados aqui, os caminhões que transportam esse tipo de carga são vistoriados e precisam seguir uma série de exigências especificas para cada cultura.

Deste modo, os serviços oficiais de fitossanidade da Adab, a exemplo da vigilância epidemiológica, fiscalização de trânsito de vegetais (frutos, material propagativo como as mudas e sementes), levantamento da ocorrência de pragas, certificação fitossanitária, implementação de planos de contingenciamento, são de extrema relevância para a produção agrícola.

Fonte: Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia

 

 

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