Os dados mensais da Embrapa Suínos e Aves relativos a seis estados da Federação apontam, para o primeiro quadrimestre de 2016, aumentos de custo que variam desde 21% até 33% em relação aos mesmos quatro meses de 2015.
O menor índice de incremento – +21,05% – foi registrado em Minas Gerais, valor não muito diferente do registrado em Santa Catarina (+21,19%) ou no Mato Grosso do Sul (+21,67%).
Já a maior variação ocorreu no Ceará – +33,68% – índice também não muito diferente do observado no Rio Grande do Sul (+32,62%).
Notar, aliás, que no ano passado, no mesmo quadrimestre, quatro estados – Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais – tinham custos de produção muito similares, com variação de não mais que 5% entre o menor e o maior custo então levantado.
Em 2016 registra-se profunda subversão do processo, pois, por exemplo, o custo de produção do Rio Grande do Sul é 15% superior ao do estado fronteiriço, Santa Catarina. E isso quer dizer que, com o mesmo investimento, ao custo atual (em valores arredondados, R$ 3,00/kg na média do primeiro quadrimestre), o produtor gaúcho produz não mais que 86% do volume alcançado pelos vizinhos catarinenses (R$ 2,60/kg).
De toda forma, a máxima variação de custo entre os estados do Centro-Sul brasileiro fica limitada a 15%. Não é o que ocorre com único estado nordestino levantado, o Ceará, onde o custo de produção está mais de 30% acima do custo médio dos cinco demais estados.
Fonte: AviSite