Impulsionadas por investimentos de grandes tradings privadas em terminais no Brasil, as exportações de soja pela região Norte aumentaram de 5% para 20% do total, segundo o USDA. Com portos próprios de ADM, Bunge, Cargill e Amaggi nos rios Amazonas e Tapajós, os grãos podem sair do país pelos portos marítimos de Barcarena e Santarém, ambos no Pará.
A agência destacou o investimento de US$ 1.5 bilhão que já foi desembolsado no pequeno município de Miritituba, também no Pará. As barcaças utilizadas nos rios do Norte do país podem carregar até 50 mil toneladas, enquanto os caminhões suportam apenas um máximo de 40 toneladas. O total enviado por Miritituba para outros portos pode chegar a 11 milhões de toneladas anualmente até 2021.
O estudo do USDA utilizou dados da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), revelando que, dos grãos exportados pelo país, 60% são transportados por caminhão, 30% por ferrovias e apenas 10% por hidrovias.
Entre os importantes projetos não finalizados, o USDA destaca a Ferrogrão, a ferrovia Trans-Nordestina, a ferrovia Norte-Sul e a pavimentação da total da estrada BR-163.
Fonte: Agrolink