Na semana encerrada em 1º de março, os EUA venderam 2.509.500 toneladas de soja da safra 2017/18, enquanto o mercado esperava por algo entre 1 milhão e 1.7 milhão de toneladas. O volume maior, como tradicionalmente acontece, foi adquirido pela China.
No acumulado do ano comercial, o total vendido pelos americanos já chega a 48.005.000 toneladas, contra pouco mais de 52.9 milhões no ano passado, nesse mesmo período. O USDA estima que as vendas totalizem 57.150,000 toneladas.
Da safra 2018/19 foram vendidas 143.900 toneladas da oleaginosa. Também foram comercializadas 1.857.600 toneladas de milho, acima do intervalo esperado pelo mercado de 1 milhão a 1.6 milhão de toneladas. O maior comprador do cereal americano não foi revelado.
Com esse volume, o total das vendas em todo ano comercial já chega a 41.126.500 toneladas, contra 44.14 milhões de toneladas no ano anterior. Para todo o ano comercial, o USDA estima vendas de 52.070.000 toneladas.
Preços no Brasil
Ontem foi um dia de estabilidade em praticamente todas as praças do interior do Brasil, mas também de novas altas nos portos. Algumas referências encontraram espaço para subir na retomada do dólar, que voltou a subir nesta quinta-feira. A moeda americana fechou em alta de 0,63%, na maior cotação em um mês, cotada a R$ 3,2645.
Em Paranaguá, a saca no mercado disponível caiu 0,99%, sendo cotada a R$ 79,70, mas subiu 0,62% para R$ 81,00 no mercado futuro, para embarque em maio de 2018. Já em Rio Grande, a saca foi cotada a R$ 78,90 e R$ 79,70, respectivamente, em alta de 0,13% e 0,25%.
Soja recua na CBOT nesta 6ª feira, com USDA e guerra comercial China X EUA
Nesta sexta-feira (9/3), os contratos futuros da soja registram baixas expressivas na Bolsa de Chicago. Por volta das 9h40 (Horário de Brasília), os principais vencimentos estavam em queda de 11,50 a 12 centavos, com o maio/2018 cotado a US$ 10,52 e o julho/18 a US$ 10,61 o bushel.
Segundo analistas internacionais, o mercado reflete ainda alguns números do USDA como a redução das exportações e o aumento dos estoques norte-americanos.
Também pesam sobre o mercado as notícias do aumento das tarifas dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio determinadas pelo presidente Donald Trump na tarde desta quinta-feira, já que poderá haver retaliações impactando no mercado de commodities agrícolas, principalmente no comércio de soja China x EUA.
Fonte: USDA
