USDA faz um balanço da Influenza Aviária nos EUA e mostra como vem atuando

Através de mapas interativos, o Serviço de Pesquisas Econômicas do USDA faz completo balanço dos efeitos da Influenza Aviária no país.

O trabalho mostra o grau de extensão do problema sob os aspectos interno e externo. Do ponto de vista dos efeitos internos, são apontados os estados afetados e não afetados pelo vírus da doença e respectivos volumes de produção de frangos e perus (número de cabeças abatidas) e de ovos (unidades produzidas) em 2014.

Em relação aos efeitos externos, o USDA se serve de um mapa mundial para apontar os países que, em função da doença, declararam embargo parcial ou total à carne de frango norte-americana. Mostra, também, os países que continuam a manter sinal verde para o produto, o Brasil entre eles.

A propósito dos efeitos sobre as exportações, o USDA comenta que, a despeito do embargo declarado por grande número de países, os embarques de carne de frango de março de 2015 ficaram apenas 4% abaixo do registrado um ano antes.

Concorda, no entanto, que no primeiro bimestre do ano a queda foi mais aguda (cerca de 15% a menos em relação ao mesmo bimestre do ano anterior) devido aos embargos totais ou parciais de 11 países, “aí inclusos China, Coreia do Sul e Rússia”.

Mas o que mudou para que, em março, houvesse recuperação das exportações? Segundo o USDA, os preços (especialmente os da coxa/sobrecoxa) declinaram, possibilitando aos exportadores direcionar o produto para outros mercados, especialmente asiáticos.

Clique aqui para acessar, na página do Serviço de Pesquisas Econômicas (ERS, na sigla em inglês), os mapas que mostram o status da avicultura norte-americana e de seus importadores de carne de frango em decorrência do atual surto de Influenza Aviária.

Enquanto o ERS dedica-se a avaliar as consequências produtivo-econômicas da Influenza Aviária, o APHIS (sigla, em inglês, do Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do USDA) aprofunda-se nos aspectos técnicos.

Com data de 15 de junho, acaba de publicar estudo no qual analisa o surto iniciado no final de 2014 sob vários ângulos técnicos, especialmente do ponto de vista epidemiológico.

Dividido em quatro capítulos principais, o trabalho aborda estudos baseados em observações de campo, análises geoespaciais (avaliando, por exemplo, a disseminação espacial do vírus em relação à direção e à velocidade das correntes de vento), a coleta de amostras nas granjas (materiais e métodos, resultados e conclusões) e termina com uma análise filogenética que inclui epidemiologia molecular, aspectos de saúde pública, considerações sobre a seleção de uma cepa vacinal e diagnóstico e caracterização do vírus.

Clique aqui para acessar o mais recente trabalho dos serviços veterinários do USDA e saber como o órgão vem agindo tecnicamente para debelar a disseminação do mais sério surto de Influenza Aviária enfrentado pela avicultura norte-americana.

 

 

Fonte: Avisite

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