O USDA divulgou relatório sobre a safra brasileira de café 2020/21 (julho a junho) que está estimada em um recorde de 67.9 milhões de sacas de 60 kg, com aumento de 15%, ou 8.6 milhões de sacas, em comparação com a produção da safra anterior (59.3 milhões de sacas). Os cafeicultores estão iniciando os trabalhos de colheita.
“O recorde se deve principalmente às boas condições climáticas na maioria das regiões produtoras e ao café arábica, que tem ciclo bienal positivo”, indicou o USDA.
A safra de arábica está estimada em 47.8 milhões de sacas (aumento de 17% em relação a 2019/20). Já a produção de conilon (robusta) deve ser de 20.1 milhões de sacas (aumento de 1.8 milhão de sacas em relação à safra anterior).
As exportações brasileiras de café para o ano 2020/21 são estimadas em 41 milhões de sacas, sustentadas pelos altos níveis de produção e pela constante competitividade do produto nacional, como resultado da significativa desvalorização do real.
“Vários estados produtores de café adotaram medidas para orientar os agricultores sobre como impedir a propagação da Covid-19 durante a colheita”, destacou USDA.
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu relatório de janeiro, estimou a produção nacional entre 57.2 milhões e 62.02 milhões de sacas beneficiadas, com aumento entre 15,90% e 25,80% em relação à safra anterior. O segundo relatório da Conab será divulgado em 18 de junho.
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