O preço dos europeus pelo açúcar transformou o mundo. As plantações organizadas no Caribe, a partir do século 17, para atender a essa demanda, desencadearam uma combinação de comércio, capital e manufatura que fomentou a revolução industrial e os mercados financeiros da atualidade.
Mais de 300 anos depois, a Europa está prestes a golpear um mercado que já representou quase um quinto de todas as importações do continente e desde então sustenta proprietários de canaviais em países em desenvolvimento.
A decisão da União Europeia de remover limites sobre a própria produção de açúcar de beterraba a partir de outubro significa menor demanda para a cana produzida em locais como Jamaica, Ilhas Fiji e Suazilândia.
“Em aproximadamente uma década, vejo o mercado da UE para açúcar bruto do Caribe como coisa do passado”, disse David Jessop, que presta consultoria a empresas e governos sobre investimentos e comércio na região. “O desafio da perspectiva caribenha é o que fazer — se é que há algo que possa ser feito — para garantir o futuro de seu setor.”
Leia notícia na íntegra no site da Udop, com informações da Bloomberg News
Fonte: Bloomberg News