Enquanto na primeira metade de julho eram as chuvas que preocupavam os triticultores consultados pelo CEPEA, agora são as temperaturas relativamente altas para o período que geram incertezas. Essas variações climáticas podem afetar fortemente a produtividade das lavouras, e, com isso, estimativas oficiais ainda podem registrar alterações.
Produtores gaúchos, inclusive, devem reduzir a área plantada frente à estimada anteriormente por conta das chuvas de julho, na intenção de não atrasar o cultivo da soja. Por enquanto, triticultores estão voltados aos tratos culturais do trigo já semeado – a incidência de pragas e de doenças em parte das lavouras tem elevado os custos de produção.
Além disso, se atentam à forte valorização do dólar nos últimos dias, que pode elevar os preços internos, à medida que encarece o trigo importado.
Fonte: Cepea/Esalq