Moinhos brasileiros estão mais interessados em adquirir lotes de trigo no mercado doméstico, receosos de que os preços se elevem nos próximos meses. Com a quebra significativa da safra nacional, o estoque no final desta temporada (julho/16) é previsto pela Conab em apenas 1,192 milhão de toneladas.
Vendedores consultados pelo CEPEA, por sua vez, têm feito “caixa” com a soja e milho e, ao negociar o trigo, pedem preços maiores. O milho em patamar elevado também pode puxar os preços do trigo, dado que ambos são usados na ração animal.
Na Argentina, principal fornecedora do cereal ao Brasil, a colheita de trigo terminou e moinhos indicam que a qualidade esteve inferior ao esperado, já que as lavouras também foram prejudicadas pelo clima.
Fonte: CEPEA