Na abertura do painel “Ciência, Tecnologia e Inovação – Educação, Política e Legislação”, durante o Congresso de Agribusiness, o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, reforçou que os problemas logísticos fazem com que o Brasil perca vendas e, segundo ele, “quem sofre mais é o consumidor final, que poderia pagar 10% mais barato pelo produto agrícola nas prateleiras”. Disse ainda que a agricultura só existe porque o país “usa tecnologia, tem condição social razoável, boa situação de trabalho no campo e empresários jovens atuando no meio rural”.
O advogado Denis Borges Barbosa seguiu o painel com uma abordagem sobre a propriedade intelectual na agricultura, que, segundo ele, tem favorecido a maior densidade de tecnologia no campo. “O número de espécies protegidas, em 2007, chegou a 42, com destaque para a soja, com 38,4% do total das proteções”.
Por fim, Jeffrey Abrahams, CEO da Abrahams Executive Search, falou sobre as oportunidades de trabalho no agronegócio fora do ambiente urbano. Segundo ele, a revolução no campo em busca de profissionais começou há dez anos e as chances se concentram nos setores de máquinas e implementos, sementes/biotecnologia, fertilizantes químicos/nutrição, defensivos agrícolas, produção de grãos e fibras, sucroalcoleiro/novas tecnologias, área regulatória, e crédito e investimento.
Equipe SNA/RJ