Suínos: Reação mensal dos preços do animal esteve associada ao aumento da demanda pela carne suína

 

A reação mensal dos preços do animal esteve associada ao aumento da procura pela carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano – Imagem de aleksandarlittlewolf no Freepik

De outubro para novembro, as cotações do suíno vivo posto no frigorífico no mercado independente subiram em praticamente todas as praças acompanhadas pelo CEPEA. No entanto, na comparação anual (de novembro/22 para novembro/23), as médias registraram quedas reais.

A reação mensal dos preços do animal esteve associada ao aumento da procura pela carne suína, sobretudo para atender à demanda de fim de ano. Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo foi comercializado, em novembro, a uma média de R$ 6,64/kg, tímido aumento de 0,50% em relação à de outubro/23. No entanto, a média atual esteve 4,30% abaixo da de novembro do ano passado, em termos reais (os preços foram deflacionados pelo IGPD-I de novembro/23).

Nas praças mineiras, as altas de outubro para novembro foram mais intensas. Além da demanda aquecida por produtos de origem suinícola, a reduzida oferta de animais em peso ideal para abate reforçou o movimento dos preços. Com isso, de outubro para novembro, o preço do suíno vivo subiu 2,60% na Grande Belo Horizonte para R$ 6,77/kg no último mês. Contudo, no comparativo anual, a média de novembro esteve 3,50% abaixo da registrada há um ano, em termos reais.

No Sul do Brasil, em Arapoti (PR), o preço do suíno vivo posto subiu 0,70% de outubro para novembro, com média de R$ 6,65/kg no último mês. Entretanto, em preços reais, a média caiu 1,80% na comparação anual. Em Erechim (RS), o animal se valorizou 0,90% na comparação mensal, mas se desvalorizou 4,40% na anual, com média de R$ 6,38/kg no último mês.

No mercado atacadista da carne, dentre os cortes mais procurados para as festas de fim de ano, o pernil com osso foi o que registrou a valorização mais expressiva. Em novembro, o corte foi comercializado a uma média de R$ 10,64/kg, alta de 4,10% em relação à de outubro, mas 14,50% abaixo da de novembro/22, em termos reais (as médias foram deflacionadas pelo IPCA de novembro/23).

Fonte: CEPEA
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