Suíno vivo: SP, MG e GO definem manutenção de preço nesta semana

As praças de São Paulo, Minas Gerais e Goiás optaram pela manutenção do preço nesta semana, após o Paraná ter registrado, na segunda-feira (31), valorização na cotação, e o Rio Grande do Sul informar queda na referência para os próximos sete dias.

No mercado paulista, a Bolsa de Comercialização de Suínos “Mezo Wolters”, realizada no final da tarde de ontem, definiu pela manutenção dos preços do suíno vivo no estado, cotado entre R$ 77 a R$ 79/@ (equivalente a R$ 4,11 a R$ 4,21/Kg vivo), segundo condições da bolsa.

O mesmo movimento foi observado na praça mineira e goiana. De acordo com a Bolsa de Suínos de Minas Gerais (Mercominas), pela décima semana consecutiva, o acordo entre representantes dos frigoríficos e produtores manteve a cotação a R$ 4,20 o quilo do animal vivo. Em Goiás, a referência também é de 4,20/kg.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), Valdomiro Ferreira, ressaltou a dificuldade da cadeia suinícola no Estado. Segundo ele, a poucos mais de 60 dias para o encerramento do ano, as projeções de que o 4º trimestre apresentasse condições melhores de preço não se confirmam e isso tem frustrado o setor.

Atualmente, o valor médio de negociação com a arroba suína no estado é de R$ 78, ao passo que os custos para a produção estão em R$ 83/@. Dessa forma, na comercialização de um animal com aproximadamente cinco arrobas, o produtor tem prejuízo de R$ 25 por venda.

Exportações

As exportações de carne suína ‘in natura’ encerram o mês com ligeira queda em relação a setembro, porém, ainda registrando saldo positivo, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Indústria e Comércio Exterior e Serviços (Midic). Em outubro, os embarques totalizaram 53.300 toneladas, recuo de 11,3% em relação ao mês anterior, porém, com alta de 27,1% na comparação com o volume exportado em igual período de 2015.

Em receita, o acumulado do mês ficou em US$ 133.1 milhões, também apontando queda de 9,1% em relação a setembro de 2016. Em contrapartida, o saldo corresponde ao ganho de 29,1% na relação com outubro de 2015.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

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