Três estados mantiveram os preços estáveis nesta semana, após na segunda-feira (7), o Rio Grande do Sul seguir a mesma tendência.
Nesta terça-feira (8), a bolsa de comercialização de suínos “Mezo Wolters” em São Paulo, definiu pela manutenção dos preços do suíno vivo pela nona semana consecutiva. Com isso a referência permanece entre R$ 77,00 e R$ 79,00/@ [equivalente a R$ 4,11 a R$ 4,21/Kg vivo] na condições bolsa, segundo informações da APS (Associação Paulista de Suinocultores).
Já em Minas Gerais, a Associação dos Suinocultores do Estado (ASEMG) informou que representantes de ambos os elos da cadeia suinícola determinaram a manutenção do valor de comercialização do quilo do suíno vivo em R$4,20.
Em Santa Catarina a ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos) divulgou que na bolsa de suínos do Estado o quilo do animal vivo no mercado independente permanece a R$ 3,90.
O cenário de estabilidade preocupa a cadeia. “Há muitos produtores desistindo da atividade. Esperava-se que haveria melhores preços neste último trimestre do ano, mas não ocorreu”, disse o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.
Segundo o CEPEA (Centro de Estudo Avançados em Economia Aplicada), “a demanda por carne suína in natura diminuiu ainda mais no final de outubro, o que pressionou as cotações”.
“Muitos estão tentando renegociar dívidas, mas não conseguem porque o banco já não libera mais crédito devido ao risco que existe na atividade. Os produtores independentes e mini integradores estão abandonando a atividade. Muitos frigoríficos compram os animais, mas não pagam, fazendo com que não haja viabilidade econômica na propriedade”, disse Lorenzi.
Fonte: Notícias Agrícolas
