O 6º Fórum Nacional de Agronegócios terá como tema central a sucessão de gerações profissionais dentro do setor e os avanços tecnológicos que deverão ser incorporados pelos novos representantes do agronegócio nacional. Promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais e pelo LIDE Agronegócios, o evento acontece no dia 30 de setembro, no Hotel Royal Palm Plaza, em Campinas – SP.
A proposta dos organizadores do Fórum é levar ao público discussões sobre o futuro do agronegócio. É esperado que o próximo passo na evolução do setor seja a incorporação de recursos digitais e da internet, o que deve acelerar o ritmo da automação de processos produtivos e já é chamado por alguns especialistas de Agricultura 4.0, referência à quarta fase de industrialização que também incorporou tais recursos.
Na visão de Roberto Rodrigues, que foi ministro da agricultura e é presidente do LIDE Agronegócios, a agricultura de precisão será mais produtiva e passará cada vez mais a adotar medidas de sustentabilidade, outra importante pauta contemporânea; Rodrigues acredita que farão parte do cotidiano o uso de aplicativos e outras funções digitais que irão colocar a gestão produtiva na palma da mão de agricultores e pecuaristas. Ainda alerta que serão importantes os recursos de rastreabilidade e monitoramento por meio de GPS e drones, além da comunicação integrada entre máquinas.
“Precisaremos de gente altamente qualificada para incorporar esta extraordinária revolução e pessoas jovens, mais conectadas que os gestores tradicionais, que conhecem menos da nova era digital”, disse Rodrigues. Durante o fórum, será relatado por palestrantes o modo como se deu a sucessão de novos gestores e colaboradores em conhecidas empresas do setor e também em grandes entidades do agronegócio.
Para Roberto Rodrigues, a transição positiva entre gerações e a atualização tecnológica são elementos necessários para que o agronegócio nacional continue forte na economia brasileira. Em 2017, o PIB do setor registrou alta de 13% no primeiro trimestre, o maior crescimento em mais de 20 anos, puxado pela safra recorde. O ex-ministro da Agricultura aponta que recentes configurações no mercado mundial podem aumentar o potencial de exportação do Brasil em possíveis parcerias com a Índia, economia que cresce em ritmo acelerado, e com a China.
Rodrigues ainda considera essencial que as entidades de classe que representam as cadeias produtivas do agronegócio devem ter estatutos que viabilizem sucessão democrática, com troca de lideranças após períodos não muitos longos de mandatos. O argumento é que a renovação de lideranças também se liga às mudanças estruturais do agro no país e no mundo, e que exigem pessoal sempre muito atualizado com os novos e desafiadores cenários globais.
O LIDE – Grupo de Líderes Empresariais que tem como chairman o ex-ministro da Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, é uma organização de caráter privado, que reúne empresários em 16 países e quatro continentes. Atualmente tem 1.700 empresas filiadas (com as unidades nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e fóruns de negócios.
O 6º Fórum Nacional de Agronegócios conta com patrocínio de Gocil, participação especial de Bayer, Mapfre, Super Bac e Tereos, além de colaboração de Ceasa Campinas, Man, Raízen e Sicredi. São mídia partners: CBN, Estadão, Rádio Agro Mundi, Rádio Jovem Pan e Revista Feed&Food, Cerveja Proibida, Cooxupé, Eccaplan, F&Q Brasil, Grupo BEM, Interfood, Rodobens Comunicação Empresarial e UPS são fornecedores oficiais.
Fonte: Agrolink