“Soja registra aparência cinematográfica”, afirma consultor do Mato Grosso do Sul

Embora algumas áreas no Mato Grosso do Sul tenham registrado até 400 milímetros de chuva, no atual ciclo agrícola as lavouras de soja apresentam uma “aparência cinematográfica”. A avaliação foi feita nesta quinta-feira pelo engenheiro agrônomo, especialista em solo e consultor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural  (Senar/MS), Ubirajara Fontoura.

“As lavouras estão com um desenvolvimento e uma aparência cinematográfica, como há muitos anos não se via”, disse ele.

“Há uma expectativa de produção e produtividade, por área, muito elevada. No entanto, o excesso de chuva pode trazer alguns prejuízos, porque o índice de luminosidade está muito baixo dificultando o enchimento de grãos e o processo completo de fotossíntese”, acrescentou o especialista em entrevista ao Agrolink.

Segundo Fontoura, os trabalhos de colheita devem ser intensificados a partir de 15 de fevereiro no MS. “De sul a norte as lavouras estão, praticamente, na mesma condição. A nossa expectativa é muito grande”, salientou.

A estimativa é de que a produção chegue a 11.591 milhões de toneladas no ciclo 2020/2021. A Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal (Iagro) já havia informado, no começo de janeiro, que 90% das lavouras plantadas apresentavam boas condições, 9% estavam regulares e apenas 1% indicava condições ruins.

Na safra 2020/21, Mato Grosso do Sul deve atingir uma produtividade 53 sacas por hectare, chegando à produção de 11.591 milhões de toneladas. A área plantada está estimada em 3.645 milhões de hectares, com aumento de 7,55% quando comparada com a área da safra 2019/2020, que foi 3.389 milhões de hectares.

 

Fonte: Agrolink

Equipe SNA

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