Os preços da cotação da soja no Brasil subiram levemente, motivados pela alta de 0,89% do dólar que compensou a queda de 0,20% nas cotações de Chicago. No entanto, o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica, informou que os negócios não se desenvolveram nesse início de semana, já que os produtores estão mais focados no plantio.
Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os prêmios no mercado de exportação do grão permaneceram inalterados para novembro e dezembro e caíram US$ 0,10 por bushel para março, abril e julho, respectivamente.
“As informações recebidas do interior registraram negócios de apenas 15.000 tons no Mato Grosso do Sul, a preços ao redor de R$ 76,00 em Dourados no mercado spot; no mercado futuro, a cotação foi de R$ 67,00, mas sem negócios reportados”, disse Pacheco.
“Os preços fecharam em alta de 0,22% nos portos, a R$ 85,98/saca, elevando o ganho de novembro para 0,28%. Já no interior, onde os preços sofrem outras influências, como a demanda por farelo e óleo, que está em baixa ou inalterada, fecharam nesta segunda-feira em queda de 0,85% a R$ 79,20/saca”.
Segundo o analista, a indústria de processamento de soja do Brasil está negociando com autoridades do governo da China maneiras de elevar as exportações de farelo de soja para o país asiático. “A China já compra cerca de 80% das exportações brasileiras de soja em grão, de acordo com a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais)”.
Nos Estados Unidos, como as chuvas cessaram nos últimos dias, a colheita da oleaginosa já chega a 83%, contra 80% do ano passado e da média dos últimos cinco anos.
Fonte: Agrolink
