Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago fecharam em alta de 7 a 11 centavos. Porém, no Brasil os preços registraram um novo dia de queda com a pressão exercida pelo dólar.
No terminal de Rio Grande, a saca no mercado disponível estava cotada a R$ 67,80, em queda de 0,29% em relação ao fechamento anterior. Já a saca para o ano que vem, embarque junho/18, estava cotada a R$ 70,50, em baixa de 0,70%.
O dólar comercial fechou em baixa de 0,34% cotado a R$ 3,0955 para venda. Esse foi o sexto pregão seguido queda e a cotação de fechamento foi a menor desde 21 de março (R$ 3,0900) e pela primeira vez abaixo de R$ 3,10 desde o início de abril. Em seis sessões de queda, a moeda norte-americana acumula perdas de 3,14%.
No oeste do Paraná, segundo analista Camilo Motter, da Granoeste Corretora de Cereais, os preços de compra variavam entre R$ 60,50 e R$ 61,50, enquanto na região Sudeste variavam entre R$ 62,00 a R$ 63,50.
Os negócios, portanto, seguem lentos no Brasil e esse ritmo travado da comercialização já influencia o comportamento dos contratos futuros da soja em Chicago, segundo analistas internacionais.
“A venda por parte dos produtores brasileiros tem sido muito lenta nesta temporada. Vimos um pico de vendas quando o dólar chegou, nos últimos dias, a R$ 3,20”, disse Joe Lardy, da CHS Hedging, em entrevista ao Agrimoney.
