Soja e milho/CEPEA: Cotações

Soja/CEPEA: chuvas no Cerrado aliviam preocupações

As chuvas verificadas na maioria das regiões produtoras do Cerrado brasileiro na última semana amenizaram as preocupações de sojicultores, que estavam em alerta no final do ano passado. Segundo pesquisadores do CEPEA, no geral, as precipitações são benéficas à cultura, mas a intensidade das chuvas pode atrapalhar a colheita em algumas regiões de Mato Grosso, que está em fase inicial – já há relatos de colheitas no oeste e médio-norte do estado, praças que devem ter produtividades bem abaixo das médias de anos anteriores.

Além disso, a baixa luminosidade nos últimos dias também pode influenciar negativamente a produtividade. Quanto aos preços internos da soja em grão e dos derivados, mesmo com a baixa liquidez, estão firmes sustentados, especialmente, pela valorização do dólar e também pelas incertezas quanto ao volume desta safra.

Milho/CEPEA: cotações disparam neste início de ano

Os preços do milho no Brasil iniciaram o ano em alta, impulsionados pelas exportações aquecidas, que reduzem o excedente interno e sustentam os preços das operações spot, de contratos antecipados e também de futuros na BM&FBovespa.

Em dezembro, saíram de portos brasileiros 6.27 milhões de toneladas de milho, o maior volume mensal de toda a história, segundo dados da Secex. Desde fevereiro, são 25.7 milhões de toneladas, faltando apenas 3.9 milhões de toneladas para que sejam atingidas as 29.7 milhões de toneladas previstas pela Conab para a temporada 2014/15 (de fev/15 a jan/16).

Na região de Campinas (SP), referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, os preços já registram alta de 7,3% na parcial de janeiro, fechando a R$ 39,51/saca de 60 kg nessa sexta-feira, 8, o maior valor (nominal) de toda a série histórica do CEPEA, iniciada em 2000. Se considerados os negócios também em Campinas, mas com prazos de pagamento descontados pela taxa NPR, a média à vista foi para R$ 39,11/saca, com reação de 7,36% neste mês.

 

Fonte: Cepea/Esalq

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