Soja: Dólar em alta sustenta preços internos

O dólar norte-americano em torno dos R$ 6,00 tende a encarecer os insumos importados, como os fertilizantes, e, consequentemente, elevar os custos de produção da soja – Foto:Canva

Soja

Pesquisas do CEPEA mostram que na última semana os preços da soja foram sustentados em um ambiente de valorização do dólar. Isso porque produtores domésticos ficaram mais otimistas para as vendas da oleaginosa em 2025, mesmo diante da possível safra recorde no País, segundo explicam pesquisadores do CEPEA.
Em novembro (até o dia 28), o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registrava uma média de R$ 140,46 a saca, a maior deste ano, em termos reais (IGP-DI de outubro).
Segundo pesquisadores do Cepea, o dólar norte-americano em torno dos R$ 6,00 tende a encarecer os insumos importados, como os fertilizantes, e, consequentemente, elevar os custos de produção da soja, especialmente das lavouras de segunda safra. Por outro lado, o dólar alto favorece a receita obtida em reais por produtos exportados e eleva a paridade de exportação, ainda segundo o CEPEA.

Milho

Levantamento do CEPEA mostra que os preços do milho seguiram enfraquecidos na última semana. Além da retração de consumidores, atentos aos impactos do clima no setor, pesquisadores do CEPEA explicam que as quedas nas cotações futuras externas reforçam a pressão sobre os preços domésticos.
As condições climáticas favoráveis resultaram em um avanço do plantio do milho e da soja da safra verão, minimizando, ou até mesmo descartando, os temores de participantes do mercado de que o cultivo da segunda safra poderia ser realizado em 2025 em um período fora da janela ideal. Além disso, as chuvas vêm beneficiando o desenvolvimento da safra de verão que já está cultivada.
Fonte: CEPEA
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp