Soja: Cotações encerram maio em queda

No Hemisfério Norte, participantes do mercado estão otimistas com a safra 2024/25 – Imagem de SooYeongBeh por Pixabay

Soja

As cotações da soja caíram no final de maio, devolvendo parte dos ganhos registrados ao longo do mês. Segundo pesquisadores do CEPEA, a pressão esteve atrelada à maior oferta da oleaginosa na América do Sul e ao bom ritmo do plantio nos Estados Unidos.

Além disso, apesar da queda na produção brasileira nesta safra, a reta final da colheita e os preços atraentes têm levado os vendedores a aumentarem a disponibilidade de soja no mercado spot nacional, segundo pesquisadores do CEPEA.

No Hemisfério Norte, participantes do mercado estão otimistas com a safra 2024/25. Apesar das recentes quedas, levantamentos do CEPEA indicam que os preços médios de maio continuaram como os mais altos do ano, tanto para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá como para o Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná, em termos reais (IGP-DI, de abril/24).

Milho

As atividades de colheita da primeira e segunda safras de milho seguem avançando no Brasil, mas agentes continuam incertos quanto à produção da segunda safra em algumas regiões, segundo pesquisadores do CEPEA. O clima ao longo do mês de maio não amenizou a situação das lavouras, especialmente as do Sul, Sudeste e de partes do Centro-Oeste.

Quanto aos preços, levantamentos do CEPEA indicam que os movimentos são distintos dentre as praças acompanhadas, refletindo as condições de oferta e de demanda. Em regiões consumidoras, como partes de São Paulo, os preços recuaram, sobretudo devido à retração dos compradores.

Pesquisadores do CEPEA explicam que o que prevalece é comprador sinalizando ter estoques e aguardando um maior volume de ofertas para negociar. Do lado vendedor, a maioria analisa a situação local para disponibilizar novos lotes.

Fonte: CEPEA
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