Sociedade de Toxicologia não acha efeitos negativos em OGMs

A Sociedade de Toxicologia, uma associação profissional com mais de 8.200 cientistas de todo o mundo, aprovou e liberou um novo comunicado oficial sobre comida e segurança dos alimentos e sua relação com os cultivos transgênicos. O informe destaca cinco observações sobre segurança, equivalência substancial e rotulação.

A entidade afirma que a segurança dos transgênicos, em meio ao intenso debate sobre o impacto adverso dos organismos geneticamente modificados na saúde animal ou humana, é real. A constatação foi feita após uma avaliação dos novos cultivos junto a autoridades reguladoras e das aprovações necessárias antes da liberação comercial.

O comunicado também mencionou que muitos eventos transgênicos conseguiram grande sucesso comercial e que durante 20 anos não foi encontrada nenhuma evidência verificável sobre o potencial adverso na saúde humana ou animal. O valor nutricional dos alimentos geneticamente modificados foi o mesmo verificado nos alimentos não transgênicos.

A sociedade ressalta ainda que o debate sobre as etiquetas que indicam os produtos como transgênicos não tem relevância para a segurança dos alimentos, mas concorda que essa informação deve ser mantida. Além disso, não foi constatado até o momento nenhum tipo de alergia em animais.

Os primeiros cultivos geneticamente modificados começaram em 1995, seguidos pelo desenvolvimento e liberação comercial da soja, milho, algodão, canola, batata, mamão, alfafa, abóbora e beterraba açucareira. Nos Estados Unidos, cerca de 90% da produção agrícola tem um ou mais traços transgênicos.

 

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp