“Ela conhece como poucos a realidade de nossa agropecuária. No entanto, fez questão de iniciar sua atuação à frente do Ministério convocando todos os segmentos do setor para uma conversa franca sobre seus respectivos problemas e propostas.” É assim que o presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antonio Alvarenga, define o início dos trabalhos de Kátia Abreu à frente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Alvarenga participou de reuniões realizadas no início desta semana, em Brasília, entre a ministra e os representantes de entidades do agronegócio brasileiro. “É um bom começo. Dinâmica e articulada, a ministra ouve com muita atenção, comenta e faz perguntas pertinentes. Pede explicações sobre determinados assuntos mais específicos. Procura entender as questões e equacionar alternativas dentro de sua visão pragmática”, ressalta.
De acordo com o presidente da SNA, Kátia Abreu tem muitos planos para o agronegócio brasileiro. “Ela pretende solucionar os principais gargalos do agro e modernizar o Ministério da Agricultura. Com certeza, será a ministra do diálogo e da eficiência”, afirma.
Em sua opinião, a senadora eleita pelo Estado de Tocantins, quando se licenciou do cargo eletivo para assumir o Mapa, sabia bem dos desafios que teria pela frente.
“Corajosa, ela assumiu um ministério extremamente fragilizado, sob críticas de alguns setores radicais da sociedade, como o MST”, ressalta Alvarenga.
Para o presidente da SNA, Kátia Abreu é obstinada na defesa do desenvolvimento do agronegócio, e estabeleceu, dentre suas metas, a ampliação da classe média rural.
“A ministra também tem permanente preocupação com os aspectos ambientais, o uso consciente da água e dos solos. É uma implacável advogada da sustentabilidade. Com efeito, o aumento da produção poderá ser viabilizado por meio da recuperação de áreas degradadas, do aumento da produtividade e da adoção de práticas conservacionistas, como é o caso do programa de agricultura de baixo carbono”.
Com sólidos princípios liberais, Alvarenga garante que Kátia Abreu é uma intransigente defensora da economia de mercado, da livre iniciativa e da garantia dos direitos de propriedade e dos contratos.
“A Sociedade Nacional de Agricultura, a mais antiga instituição de defesa e promoção do setor rural (agora em 2015 completa 118 anos), manifesta seu apoio à nova ministra da Agricultura e coloca-se à disposição para colaborar em seu projeto de desenvolvimento do agronegócio e de defesa da sustentabilidade”, sentencia o presidente da SNA.
Por equipe SNA/RJ
