Sem Chicago, preço da soja sobe no Brasil

As cotações da soja tiveram na segunda-feira (15/1) um dia de ganhos nos preços do mercado físico brasileiro, sem a referência da Bolsa de Chicago (CBOT), uma vez que não houve sessão em função do feriado de Martin Luther King, celebrado nos Estados Unidos no dia de ontem. Segundo a T&F Consultoria Agroeconômica, em média os preços subiram 0,73% no interior e 0,14% nos portos.

O analista da T&F Luiz Fernando Pacheco disse que “os preços da soja tiveram a sua primeira grande alta de 2018, segundo pesquisa desta segunda-feira do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq/USP). A alta foi atribuída à ausência de Chicago, que manteve inalterada a cotação do mercado futuro e à pequena alta do dólar, que [ontem] subiu 0,12%”.

“Já os prêmios caíram para os meses mais próximos em Paranaguá (fevereiro e maio), mas subiram para os mais distantes (junho e julho). No mercado interno continua o abastecimento das indústrias com vistas ao atendimento das normas B-10, de aumento do uso de óleo de soja no biodiesel”, disse Pacheco.

“O mercado de soja está intimamente ligado às cotações da Bolsa de Chicago. E esta sofre forte influência dos fundos, que administram bilhões de dólares de terceiros e tem que apresentar resultados positivos aos seus clientes, de modo que investem pesadamente no acompanhamento das melhores oportunidades de negócios em todos os mercados futuros ao redor do Mundo”, disse o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco.

 

Fonte: Agrolink

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