Seção Pet&Cia d’A Lavoura nº 718 alerta para casos de seborreia em animais de estimação

Diagnosticada em três tipos – seca, oleosa ou mista –, a patologia é caracterizada pelo excesso de produção e secreção sebácea na pele e nas glândulas ceruminosas nos ouvidos dos animais. Foto: Divulgação A Lavoura nº 718/2017

Queda de pelos acentuada, descamação e ressecamento da pele, excesso de oleosidade, prurido, pelagem opaca e sem brilho são alguns dos sintomas observados, durante os exames clínicos, que evidenciam a seborreia em cães e gatos.

Diagnosticada em três tipos – seca, oleosa ou mista –, a patologia é caracterizada pelo excesso de produção e secreção sebácea na pele e nas glândulas ceruminosas nos ouvidos dos animais.

“A gordura produzida pelas glândulas sebáceas, desde que na produção adequada, é essencial para a saúde dos pets, pois atua na umidade da pele, dos pelos e na manutenção da barreira epidérmica. Quando a produção está desregulada, eles sofrem com os problemas dermatológicos, que devem ser tratados à risca pelo dono, com o acompanhamento do médico veterinário de confiança”, explica a médica veterinária Rita Carmona, especialista em Dermatologia de Animais, em entrevista à Revista A Lavoura nº 718/2017.

Conhecida como “seborreia seca”, a disqueratose representa aqueles casos de
ressecamento cutâneo, muitas vezes com presença de descamação, as populares caspas, e áreas de ausência de pelame, a alopecia.

A seborreia, chamada de “seborreia oleosa” é caracterizada por excesso de oleosidade cutânea, na maioria das vezes, mais comum entre os dedos, nas proximidades das “almofadinhas” das patas, na região da face e de flexuras de membros. Já a seborreia mista é a mistura de todos os sintomas citados anteriormente.

OUTRAS COMPLICAÇÕES

A doença, além dos problemas visíveis na pele, pode tomar grandes proporções, tornando-se responsável pelo surgimento de outras complicações, como, por exemplo, os quadros de otopatias, causado pelo excesso de secreção ceruminosa das orelhas.

“Além de todos esses problemas, o cão pode ter odor fétido e rançoso, dificultando o relacionamento com o tutor”, informa Rita.

Ainda segundo a especialista, muitos são os possíveis fatores desencadeadores
da seborreia, mas se destacam os de etiologia genética, distúrbios nutricionais
e fatores ambientais, como, por exemplo, os banhos com água quente.
“Muitas são as raças predispostas a tais condições”, diz.

A indicação de banhos com xampus específicos para remover o excesso de
oleosidade e/ou reduzir a descamação é muito comum para essa patologia.

OUTROS DESTAQUES

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Fonte: A Lavoura nº 718/2017

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