O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou a segunda estimativa para a safra de milho 2017/2018 em Mato Grosso, trazendo revisão para os dados de área, produção e produtividade. Com isso, a área fica projetada em 4.46 milhões de hectares, o que representa um aumento de 5% em relação a estimativa anterior, pautado, sobretudo, pela parcial recuperação dos preços nos últimos meses.
Safra de milho
No entanto, o baixo preço em relação ao que foi registrado no mesmo período do ano passado continua recuando a área em 5,88% em relação à safra de milho 2016/17. Quanto à produtividade, a perspectiva de redução nos investimentos tecnológicos da nova safra pode limitar os rendimentos a campo em 2,2% em relação à divulgação anterior, ficando estimada em 94,9 sacas por hectare.
Com isso, a revisão da área possibilitou um aumento de 2,7% na produção do milho em referência à primeira estimativa, correspondendo a uma perspectiva de 25.40 milhões de toneladas para a safra de milho 2017/2018 em Mato Grosso.
Milho mato-grossense
A segunda estimativa para a safra 2017/2018 de milho em Mato Grosso trouxe revisão nos rendimentos para todas as regiões produtoras. Com isso, fica projetada uma produtividade média de 94,9 sacas por hectare no estado, exibindo um recuo de 11,36% em relação ao que foi visto na safra anterior.
“Essa previsão se deve, principalmente, às perspectivas de redução nos investimentos tecnológicos da nova safra, impactados pelo alto custo de produção, aliadas às incertezas climáticas. Dado a isso, a médio-norte, maior região produtora, tem perspectiva de colher em média 96,2 sacas/ha, o que representa uma redução de 11,77% em relação a safra anterior”, informou o Imea.
Já a região com a maior produtividade esperada é a oeste, com 100 sacas/ha, no entanto, apresenta um recuo de 12,28%. Do outro lado, a região nordeste pode apresentar o menor rendimento, ficando estimado em 88,8 sacas/ha e uma retração de 10,80%. Nesse sentido, segundo análise do Imea, as áreas semeadas dentro da janela ideal e o volume de chuvas nos próximos meses serão primordiais para a definição do rendimento das lavouras.
Fonte: Agrolink