Roberto Rodrigues defende a elaboração de uma agenda de prioridades para o agronegócio

O consultor e ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues tem, na teoria, a receita para que o agronegócio suba ainda mais um patamar – mesmo que o setor continue a ser uma das principais forças motrizes que impulsionam o Brasil. Segundo Rodrigues, ainda há muito o que se fazer. “O que falta é um planejamento que leve em conta pontos cruciais para o setor agropecuário, como infraestrutura, alianças internacionais envolvendo acordos bilaterais com países consumidores e a criação de uma política eficiente de renda para o campo”, diz.

O ex-ministro, que também é coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Agro) em São Paulo e embaixador especial da FAO para as cooperativas, ministra palestra sobre o tema na próxima sexta-feira (7), durante o encerramento de uma feira de tecnologia rural em Rio Verde (GO).

Com o tema “A Reconstrução do Agronegócio no Brasil”, a palestra de Roberto Rodrigues vai abordar a elaboração de uma agenda para servir de base à formação de um país ainda mais forte e representativo. Entre as ações que serão incluídas nessa agenda, o coordenador do FGV-Agro cita a promoção da segurança alimentar e jurídica, uma organização maior do setor, a criação de políticas públicas específicas para o campo e para quem nele vive, investimentos em comunicação, entre outras medidas.

Rodrigues é categórico em dizer que a peça fundamental para a reconstrução do agro é a mudança de paradigma. “Precisamos de tecnologia para competitividade, mas necessitamos fazer isso com sustentabilidade. Precisamos ainda de uma gestão eficiente do campo e uma organização das empresas privadas, com ênfase para o crescimento das cooperativas”, afirma. De acordo com o consultor, instigar os produtores a pensar o agronegócio de maneira maior é o que ele pretende fazer durante sua apresentação em Goiás.

 

 

Fonte: Voltz Comunicação (com edição da Equipe SNA/RJ)

 

 

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