Rabobank: o agronegócio do Brasil repensa o futuro e Covid-19 traz mudanças de curto e longo prazo

Com o surgimento da Covid-19  no Brasil em março deste ano, vieram à tona questões em todo o mundo sobre a capacidade de o País lidar com a pandemia, enquanto mantém a produção e exportação de commodities para o mercado mundial, segundo análise do Rabobank.

“Até o momento, o Brasil não decepcionou os mercados. No entanto, a pandemia criou alguns desafios reais para a alimentação e o agronegócio brasileiros”, informou o banco em relatório.

Para o agro nacional, o impacto de curto prazo tem variado de setor para setor, dependendo de até que ponto as medidas implementadas para combater a disseminação do vírus afetaram a demanda.

“Os efeitos negativos de curto prazo foram sentidos principalmente pelos setores expostos ao mercado doméstico de ‘food service’ e combustíveis, enquanto as exportações se beneficiaram da significativa desvalorização da moeda do país, o que aumentou as margens e a competitividade”, afirmou Andy Duff , chefe da RaboResearch Food & Agribusiness – South America.

Mas, olhando além do curto prazo, é provável que haja algumas consequências mais duradouras da pandemia. “A percepção global do Brasil como fornecedor confiável deve ser impulsionada por seu forte desempenho como produtor, processador e exportador durante a crise. Agricultores e empresas tiveram seus modelos de negócios severamente testados e aprenderam lições valiosas que os levarão a uma maior força e resiliência no futuro”, destacou Duff.

“E, finalmente, o comportamento e as prioridades do consumidor podem muito bem se alterar após a experiência de uma crise de saúde global, criando novas tendências ou acelerando as existentes na demanda por commodities agrícolas”.

 

Fonte: Rabobank

Equipe SNA

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