Qualidade Valorizada

Cultivo do limão Tahiti preserva insetos benéficos. Foto: Divulgação
Cultivo do limão Tahiti preserva insetos benéficos. Foto: Divulgação

As características ambientais, o clima e solo locais, e um estudo de mercado que apontou pouca oferta do produto, fizeram Claudine Bichara Oliveira, da Fazenda São Carlos, a optar pelo limão Tahiti para dar início à produção orgânica. A propriedade de 157 hectares, localizada em Posse, distrito de Petrópolis, destina três hectares ao cultivo do limão Tahiti.

A produção crescente é direcionada para fornecedores de cestas de produtos em domicílio e os preços recebidos são, em média, 20% superiores aos dos produtos convencionais. Este ano, os pomares de limão certificado devem produzir 2.600 Kg. Para 2014, a estimativa é de que o volume chegue a 3.800 kg. Já a produção das quatro variedades de banana deverá quase dobrar, saltando dos atuais 1.270 Kg para 2.350 Kg no ano que vem.

 

OUTRAS FRUTAS

Na fazenda ainda são cultivados, organicamente, abacate, açaí, acerola, amora, goiaba, fruta do conde, jabuticaba, jambo, laranja lima e pera, manga, maracujá, pitanga, tangerina e feijão guandu.

 

MANEJO PREVENTIVO

Segundo Claudine, que conta com assessoria do engenheiro agrônomo Fábio Ramos, da Agrosuisse, a adubação é feita uma vez por ano, com uso de composto orgânico produzido na propriedade a partir de materiais próprios (esterco bovino, poda de guandu, feijão de porco e massa vegetal, entre outros). Apesar de no local não haver incidência de pragas e doenças, é feito
o manejo preventivo, anualmente, com a aplicação de pasta bordalesa e pulverização da calda.

 

DIVERSIFICAÇÃO

Para ampliar a diversificação, Claudine estuda introduzir a apicultura e o plantio de Physalis, uma fruta agridoce que alcança altos preços no mercado, rica em vitaminas A e C, fósforo e ferro, além de alcaloides e flavonoides.

 

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Fonte: Revista A Lavoura – edição nº 699/2013

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