Projeto MAPA Leite desperta produtores para boas práticas agropecuárias

“Os objetivos do MAPA e do Senar estão casados quando se trata de levar Assistência Técnica e Gerencial aos produtores rurais. Quando as entidades tem o mesmo foco, fica mais fácil ter resultados. Está no nosso DNA capacitar o produtor e atender as propriedades, por isso, queremos desenvolver as ações propostas pelo projeto MAPA Leite com excelência.” A afirmação é do coordenador nacional de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Matheus Ferreira, durante o encontro que reuniu os gestores do projeto em Brasília.

Desenvolvido pelo Senar em parceria com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a iniciativa busca melhorar ainda mais qualidade do leite produzido no País e tornar a cadeia mais competitiva.  “O projeto é um sucesso. Está sendo bem aceito e o que não falta são produtores interessados”, avalia.

A reunião recebeu nesta quarta-feira (15 de fevereiro) uma equipe técnica da Coordenação de Boas Práticas e Bem Estar Animal do Ministério da Agricultura, que trouxe as expectativas da instituição em relação ao trabalho do Senar no MAPA Leite.

“Nosso objetivo é o mesmo do Senar, mudar a realidade do produtor e melhorar a vida dele com boas práticas agropecuárias”, afirmou Rodrigo Dantas, auditor fiscal agropecuário. “E a nossa ideia é verificar a qualidade das ações e se a assistência técnica cumpre essa meta,” frisa.

Bruno Leite, que também é auditor fiscal da Coordenação de Boas Práticas, afirma que o ministério tem expectativas em relação aos resultados do MAPA Leite. “Ele é uma política pública, não só repasse de recursos. Assim, existem procedimentos de monitoramento do projeto para sabermos se o que tem sido feito está realmente mudando a vida do produtor”.

Mas já está mudando, conta o gestor do projeto em Santa Catarina, Olices Santini. “Iniciamos o projeto em agosto do ano passado e já recebemos retorno de produtores que aumentaram a produção, tiveram redução nos custos e melhoria na qualidade do leite, sem contar o controle financeiro e gerencial da atividade e da propriedade, que não faziam e começaram a fazer com certa segurança depois da capacitação e atendimento dos técnicos de campo do Senar”.

No estado, o Senar atende 850 produtores com 34 técnicos de campo na região oeste, onde se concentra 75% da produção de leite catarinense. “O projeto está sendo bem aceito pelos produtores e agroindústrias e esperamos que seja uma iniciativa que possa ser estendida posteriormente para outras cadeias”, conclui Santini.

 

Senar – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

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