Produção sustentável de soja na ExpoLondrina

Foto: Divulgação

A Embrapa Soja participará da ExpoLondrina 2024, promovida pela Sociedade Rural do Paraná, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, de 05 a 14 de abril, em Londrina (PR), apresentando, no espaço institucional, algumas tecnologias que compõem a produção sustentável da cultura da soja, com ênfase em bioinsumos, variabilidade genética e Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC-SOJA).

Além disso, a Embrapa Soja, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), promoverá o painel Produção Sustentável de Soja no Paraná, no dia 11 de abril, às 14h, no Pavilhão SmartAgro. As inscrições antecipadas podem ser feitas aqui .

Bioinsumos, ZARC e sementes

Para atender aos desafios crescentes relacionados à utilização de bioinsumos, a Embrapa Soja investe em pesquisas para aumentar a participação de insumos biológicos no controle de insetos-praga, doenças e na promoção do crescimento de plantas. Segundo a pesquisadora Mariangela Hungria, o Brasil é líder mundial no uso de bioinsumos classificados como inoculantes, que substituem total ou parcialmente os fertilizantes químicos nitrogenados. “Só na cultura da soja, são mais de 25 bilhões de dólares economizados anualmente pelo uso de inoculantes com bactérias fixadas de nitrogênio”, relata um pesquisador.

A partir de 2023, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura da soja passou a adotar parâmetros mais abrangentes quanto à caracterização das classes de água disponíveis no solo. De acordo com o pesquisador José Renato Bouças Farias, desde 1996, o ZARC SOJA vinha utilizando uma classificação com três tipos de solo, estabelecido basicamente pelo teor de argila, para estimar a água disponível. A partir de 2023, uma nova metodologia passou a adotar seis classes de água disponíveis (AD), definidas com base na composição textural dos solos (silte, areia e argila). A estimativa passou a ser customizada para o solo de cada área de produção.

“Essas mudanças no ZARC ampliam o escopo de avaliação da realidade dos sistemas produtivos brasileiros, melhor expressando os riscos associados à produção de soja”, explica Farias. “Nosso objetivo é minimizar os riscos e possibilitar maior estabilidade de produção e de rendimento para o engenheiro, o que é estratégico para a manutenção da capacidade produtiva brasileira”, explica o pesquisador.

A Embrapa Soja é curada de uma das maiores coleções de soja do mundo: são 65 mil tipos de soja. Essa coleção fica armazenada no Banco Ativo de Germoplasma (BAG), na Embrapa Soja, com o intuito de preservar a variabilidade genética do grão. A manutenção do BAG é fundamental para apoiar os programas de melhoramento genético no desenvolvimento de novas cultivares de soja, mais produtivas, com mais sanidade e características agronômicas de interesse. Parte dessa coleção será demonstrada pela Embrapa Soja, durante a ExpoLondrina.

 Assessoria de comunicação, presidência Embrapa – Apuração: Redação SNA
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