Uma nova estimativa não oficial do USDA diz que a produção de laticínios deve aumentar 1,8% no Brasil, principalmente em função dos aumentos das exportações. Nenhum aumento de consumo doméstico é previsto pelo órgão norte-americano, em função da crise econômica do país.
Por outro lado, o USDA ressalta que o consumo doméstico pode melhorar no ano que vem, com um crescimento de mais de 2% do Produto Interno Bruto, menor taxa anual de inflação, redução do desemprego e redução das dívidas dos consumidores.
Se o crescimento se confirmar, o volume de produção alcançaria 23.9 milhões de toneladas em 2018. O volume que deve ser produzido neste ano é de 23.5 milhões de toneladas. Os números incluem a produção de leite condensado e de leite em pó.
A produção brasileira de queijos é estimada pelo USDA em 780 toneladas, o que representa crescimento de 1%, se confirmado o volume de 2017. No caso do queijo, o aumento é puxado pelas exportações para a Rússia, mas só não é maior em função pelo aumento dos custos de produção. A média de consumo por pessoa no Brasil do produto é três vezes menor que o recomendado pela FAO.
O USDA também destaca que os preços em 2017 caíram 6,2%. Também houve aumento de importações do Uruguai no ano. O Estado de Minas Gerais continua sendo o maior produtor nacional de leite do país, com 26,7% da produção total nacional.
Uma boa notícia, segundo o USDA, é que a média de produtividade nacional em leite aumentou em 2016 para 1,7 litro por vaca, um salto de 4,2%.
Fonte: Agrolink