A primeira estimativa de safra de café, divulgada nesta terça-feira, 13 de janeiro, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), projeta que, este ano, o Brasil deverá colher uma safra entre 44,11 milhões e 46,61 milhões de sacas de 60 quilos de café beneficiado.
O resultado pode apresentar uma redução de 2,7%, caso seja alcançado a menor projeção ou, ainda, um aumento de 2,8%, se comparado o limite superior aos 45,34 milhões de sacas da safra anterior, considerada a produção de arábica e conilon.
A redução foi observada no café conilon, que registra queda entre 6,3% e 8,8%. A diminuição pode se verificar, devido às questões climáticas. A forte estiagem no final da safra anterior e o intenso frio durante a florada da safra atual interferiram de maneira negativa na produtividade.
Já o café arábica pode apresentar um crescimento que varia de 0,6% a 6,5%. O resultado é reflexo do crescimento da cultura na Zona da Mata mineira e na produção no Paraná.
Estimada entre 32,50 e 34,40 milhões de sacas, a produção de café arábica corresponde a 75,1% do volume de café produzido no País, e tem como maior produtor o Estado de Minas Gerais, com o volume variando entre 22,36 milhões e 23,61 milhões de sacas.
Já a produção do conilon, estimada entre 11,61 milhões e 12,21 milhões de sacas, representa 24,9% do total nacional e tem como maior produtor o Espírito Santo, com uma produção entre 8,52 e 8,96 milhões de sacas.
ÁREA
O plantio em termos nacionais deve ocupar uma área de 1.94 milhões de hectares, apresentando uma leve redução de 0,6% em relação à safra passada, com uma queda de 12.070 hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada de 973.580 hectares, predominando a espécie arábica, com 98,64% do total no Estado. Isto representa 49,63% da área cultivada no País. A segunda colocação é do Espírito Santo, com 435.270 hectares. A área do conilon, no Estado, é de 283.050 hectares.
Fonte: Conab