A principal província produtora de soja da China quase dobrou os subsídios de 2018 para os produtores da oleaginosa. A informação é de um site de notícias estatal. Pequim busca maneiras de reduzir a dependência das exportações norte-americanas de soja em meio a uma guerra comercial com Washington.
A província de Heilongjiang estabeleceu os subsídios de 2018 para a soja a 320 yuans por mu, uma medida chinesa que corresponde a 0,06 hectare, muito acima dos 174 yuans por mu do ano passado, segundo informação da mídia local oficial.
A província no norte do país também alterou os subsídios de 2018 para produtores de milho, outra grande safra da região, reduzindo o apoio para apenas 25 yuans por um de 134 yuans por mu em 2017.
“O principal objetivo da política é aumentar a área doméstica plantada com soja e reduzir a dependência das importações em alguma extensão”, disse Meng Jinhui, analista na Shengda Futures. “Com os subsídios, os lucros dos produtores de soja serão melhores do que no milho. Mais os agricultores devem plantar soja em vez de milho”.
Heilongjiang é a maior produtora tanto de soja quanto de milho do país, e os produtores alternam entre as duas commodities, dependendo de qual é mais lucrativa no ano.
Fonte: Reuters
