Preços dos alimentos iniciam 2017 em alta, diz FAO

Após fechar os meses de novembro e dezembro de 2016 com pequenas baixas, os preços dos alimentos voltaram a reagir, recuperando o que perderam no último bimestre do ano passado. De acordo com a Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), seu índice de preços dos alimentos (FFPI na sigla em inglês) abriu 2017 alcançando a marca dos 173,8 pontos (2002/2004: 100 pontos), índice que corresponde ao maior valor registrado pelos alimentos desde fevereiro de 2015.

O resultado mais recente corresponde a um incremento de preços, em um ano, de cerca de 16,5%. Mas esse alto índice teve maior influência de apenas dois alimentos: açúcar (+44,72%) e gorduras e óleos vegetais (+33,92%). Ou seja: o preço dos cereais (incluindo as matérias-primas para alimentação animal) recuou 1,41% em 12 meses, enquanto o preço das carnes evoluiu menos de 8% – o que faz com que seu atual preço corresponda aos mesmos valores vigentes entre outubro e novembro de 2015.

Aliás, em janeiro, o preço médio das carnes apresentou ligeiro retrocesso (-0,06%) em relação ao mês anterior. Isto, conforme a FAO, decorre da queda das carnes suína e de frango em índice que neutralizou o pequeno incremento da carne bovina. Ainda de acordo com a FAO, as carnes suína e de frango enfrentaram o terceiro mês consecutivo de preços declinantes – situação determinada por uma oferta abundante, em comparação a uma demanda estável.

Vale registrar, como curiosidade, que no Brasil as carnes registraram comportamento oposto ao apontado pela FAO. Pois, aqui, em relação a dezembro de 2016, o preço médio da carne bovina exportada recuou 3,5%, enquanto o das carnes suína e de frango apresentou valorização de, respectivamente, 0,74% e 5,67%.

 

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Fonte: AviSite

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