Preços do milho voltam a subir no Brasil

Mesmo com a pequena queda de 0,09% do dólar no Brasil, os preços de exportação voltaram a subir com a alta do milho em Chicago nesta terça-feira. A informação, divulgada pela T&F Consultoria Agroeconômica, preocupou os grandes compradores internos do cereal.

Com isso, os preços médios aumentaram 0,47% na região de Campinas, principal referência do País, para R$ 36,15/saca, contra R$ 35,98/saca do dia útil anterior, reduzindo as perdas de setembro para 0,50%.

“Em médio e longo prazos há possibilidades das cotações voltarem a subir, face à situação das lavouras americanas e das exportações mundiais. O grande empecilho não são os EUA, mas a Ucrânia, que aumentou a sua exportação em dois milhões de toneladas e tem fretes menores junto aos grandes compradores mundiais”, afirmou o analista Luiz Pacheco.

Ainda segundo a T&F, os preços oferecidos pela exportação, por vendedores distantes 600 km do porto, subiu para R$ 29,45 (R$ 28,75 do dia anterior) para setembro, R$ 31,58 (R$ 31,00) para dezembro e R$ 33,03 (R$ 32,46) para março de 2020.

Já o milho importado do Paraguai chegou ao oeste do Paraná ao redor de R$ 30,22 (R$ 30,24 no dia anterior); ao oeste de Santa Catarina próximo a R$ 33,67 (R$ 33,70) e ao extremo oeste catarinense em torno de R$ 33,18 (R$ 33,21)/ saca. O milho argentino foi cotado a R$ 49,38 (R$ 49,42) e o americano a R$ 56,04 (R$ 55,37) no oeste de SC.

“Com relação aos valores dos principais consumidores de milho, os preços do frango permaneceram inalterados, com o acumulado do mês ficando em 0,87%”, disse Pacheco.

“Os preços dos suínos também permaneceram inalterados, com o acumulado do mês permanecendo em 0,24%. Por sua vez, os preços dos bovinos avançaram 1,48%, contra a alta de apenas 0,16% do dia anterior, alçando o acumulado do mês para o terreno positivo de 0,67%”.

 

Agrolink

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