Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registraram que a média das cotações do milho na BM&F recuaram 0,66% no dia 12/9 e 1,44% no mês de setembro. No mercado físico, a pesquisa do Cepea também registrou queda de 0,72% em 12/9 e 2,04% no mês de setembro – a média dos preços praticados em Campinas.
Segundo a XP Agro, o mercado paulista de milho está calmo, sem volume. “Após boas compras na segunda e terça-feira, compradores voltaram a adotar postura retraída, dificultando os negócios. Pontualmente, existe algum interesse por parte de confinamentos paulistas”, disse o analista da T&F Consultoria Agroeconômica, Luiz Fernando Pacheco.
Uma vez que intermediários e silos estão desabastecidos, o ritmo esfria, dado que os níveis atuais não agradam produtores. A média captada pela XP Investimentos está em R$ 41,33/saca, com queda de R$ 0,13.
Nos portos, as indicações para setembro/18 nos portos de Santos e Paranaguá seguem inalteradas (R$ 43,00/saca). É preciso chamar a atenção para as negociações envolvendo soja nos portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). As referências para entrega em novembro/18 e dezembro/18 seguem em alta, e mesmo com a queda recente de Chicago, se aproximam das máximas.
“Em Minas Gerais, um corretor de Uberaba nos informou que estão suspensas as remessas de milho que tradicionalmente enviava para o Nordeste por causa do frete, que se tornou inviável, após o novo aumento da tabela. E as diferenças entre o que pedem os vendedores e os compradores estão grandes”, afirmou Pacheco.
Fonte: Agrolink