Preços da soja volta a se igualar no RS

No porto de Rio Grande, o preço da soja subiu R$ 3,00 para R$ 158,00 para pagamento em 6 de novembro, se igualando ao preço do interior novamente, segundo informação da TF Agroeconômica. Em Canoas o preço subiu R$ 1,50 para R$ 158,00 para pagamento em 06 de novembro. Em Ijuí e em Cruz Alta subiu R$ 2,00 para R$ 157,00, para final de novembro e em Passo Fundo, subiu R$ 3,00 para R$ 158,00, para final de novembro. Em Santa Rosa, onde a soja chegou a ser cotada a R$ 160,00 para final de dezembro, o preço manteve os R$ 159,00 do dia anterior.

O preço da soja futura subiu R$ 0,50 para R$ 136,00, para entrega e pagamento em maio de 2021, o que equivale a R$ 130,00 no interior.

No Paraná, os preços da soja recuperaram as perdas do dia anterior. No mercado de balcão o preço oferecido para o agricultor na região de Ponta Grossa recuperou R$ 5,00 para R$ 145,00. No mercado de lotes, para entrega em setembro o preço também recuperou R$ 5,00 para R$ 150,00 em Ponta Grossa, para pagamento em meados de novembro. No interior dos Campos Gerais a preço recuperou os R$ 10,00 perdidos no dia anterior e voltou para R$ 155,00, para retirada em outubro e pagamento em novembro.

Em Paranaguá a cotação do mercado disponível subiu R$ 2,00 para R$ 154,00, para entrega no mês e pagamento final de outubro. Já para a safra 2021, o preço R$ 3,00 para R$ 133,00 em Ponta Grossa, para entrega e pagamento abril e fechou a R$ 134,00 em Paranaguá para entrega em março e pagamento em abril de 2021.

China 

Os prêmios do mercado futuro de Paranaguá subiram de US$ 0,04 a US$ 0,10/bushel, apesar dos futuros mais altos, com março registrando vários negócios a até US$ 0,90/bushel e julho negociado uma vez a US$ 0,95/bushel sobre março e julho CBOT, respectivamente. Foi isso que informou a TF Agroeconômica.

No mercado à vista, US$ 496 a tonelada FOB/Santos para embarque em novembro; US$ 434,75 a tonelada para embarque fevereiro e US$ 418,25 a tonelada para embarque em março, os dois últimos subindo de US$ 4,00 a US$ 6,00 a tonelada. Nos EUA, as ofertas fora do Golfo dos EUA foram ouvidas a US$ 1,65/bushel para embarques de novembro e dezembro com janeiro a US$ 1,50/bushel, sendo este último agora competitivo com a oferta brasileira em uma base CFR/China. Com os negócios abaixo de US$ 1,50/bushel para embarque de janeiro, os preços fixos equivalem a US$ 445,00 a tonelada para novembro e dezembro embarque ex-Golfo e US$ 441,00 a tonelada para janeiro.

Na China, houve compra do Brasil nesta quarta-feira, com ofertas concentradas em embarques no 1º e 3º trimestre de 2021 CFR/China. As ofertas de compra para embarque de fevereiro foram a US$ 2,25/bushel sobre março CBOT versus ofertas de venda a US$ 2,31/bushel sobre março CBOT.

Os bids para março foram a US$ 1,75/bushel sobre março CBOT contra ofertas de venda a US$ 1,80/bushel sobre março CBOT. A mais recente disputa diplomática entre a Austrália e a China pressionou o frete do granel seco, com o custo de fretamento de navios em US$ 1,00 por tonelada métrica caindo de 1% a 1,5%. Sem ofertas e demanda sem querer buscar preços mais altos devido à livre disponibilidade de cargas dos EUA, o embarque de novembro FOB/Santos foi cotado a US$ 478, a tonelada.

Dólar 

O dólar fechou em alta de 0,40%, cotado a R$ 5,6033 para venda, oscilando entre uma máxima a R$ 5,6059 (+0,44%) e uma mínima a R$ 5,5364 (- 0,80%).

CBOT 

Os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago estão em baixa na manhã dessa quinta-feira. Por volta de 9h45 (Horário de Brasília), os principais vencimentos registravam quedas de 10,75 e 13 centavos, com o novembro cotado a US$ 10,43½ e o janeiro/21 a US$ 10,44¼ o bushel.

O mercado devolve parte das boas altas registradas nas duas últimas sessões, ajustando as suas posições e aproveitando o momento para realizar lucros.

“Em todo caso, a tendência de curto prazo continua sendo de alta em Chicago, a não ser que os fundos joguem a toalha ou mudem a postura, fugindo um pouco do risco, diante da grave situação de uma possível segunda onda do Covid-19”,disse o consultor Steve Cachia, da Cerealpar e da TradeHelp.

O boletim semanal de vendas para exportação do USDA que é divulgado tradicionalmente às quintas-feiras ocorrerá na sexta-feira (16) esta semana em função do feriado de Columbus Day da última segunda-feira (12).

No Brasil, os preços seguem muito elevados e encontram sustentação não só em seus fundamentos, como também no dólar que continua a se valorizar.

“O real não tem forças próprias para se fortalecer no momento, salvo uma atuação mais agressiva do Banco Central brasileiro”, disse Cachia.

Milho 

No estado do Rio Grande do Sul, os preços mantiveram as altas do dia anterior a R$ 70,50 em Santa Rosa; R$ 70,00 em Ijuí; R$ 70,00 em Ibirubá e R$ 69,00 em Cachoeira do Sul. Nas demais localidades do Estado oscilou entre R$ 61,00 e R$ 68,00. O mercado futuro registrou interesses a R$ 65,80 para março de 2021 na Serra. Na maioria das praças os preços subiram R$ 1,00 para R$ 68,00/saca para outubro, que também foi o preço médio do milho comprado no Mato Grosso.

Em Santa Catarina, em Mafra a saca recuou para R$ 65,80 nesta quarta-feira, mas em Concórdia e Joaçaba se manteve a R$ 70,50.

No Alto Vale do Itajaí a saca mantive a alta do dia anterior a R$ 70,00 e a R$ 68,00 em Campos Novos. Os preços para o produtor também mantiveram a alta do dia anterior a R$ 58,00 no Alto Vale do Itajaí; R$ 60,00 em Campos Novos; R$ 54,00 em Canoinhas e Chapecó; mantiveram a alta do dia anterior a R$ 60,00 em Concórdia e Joaçaba; mantiveram R$ 59,00 em Mafra e mantiveram R$ 59,00 em Pinhalzinho e R$ 57,75 em Xanxerê.

No Paraná, os preços subiram R$ 1,00 nesta quarta-feira. No mercado de balcão para os produtores paranaenses os preços ficaram entre R$ 55,00 e R$ 57,00.  Já no mercado de lotes, os compradores estão elevando os preços na tentativa de estimulas as vendas dos agricultores. Nos Campos Gerais, região de Ponta Grossa, a saca no mercado de lotes spot subiu R$ 1,00 para R$ 66,00 posto indústrias e R$ 63,00 para entrega em outubro e pagamento em novembro.

Os compradores asiáticos dominaram o mercado nesta quarta-feira, com uma enxurrada de ofertas resultando em negócios mesmo com preços próximos a níveis recordes. Foi o que informaram os analistas da TF Agroeconômica.

No início da manhã, surgiram notícias da Korea Feed Association (KFA), emitiu uma licitação para comprar 69.000 toneladas de milho para entrega até 20 de janeiro no porto de Ulsan. Os detalhes do fechamento da oferta vieram mais tarde com a Glencore vendendo a US$ 247,69 a tonelada com o embarque do Brasil como a origem mais provável. A proposta original havia descartado uma opção PNW, que veio como uma pequena surpresa dada a pressão sobre a logística lá em meio a uma onda de compra de soja pela China para o mês.

Isso foi seguido por notícias de que o MFIG de Taiwan havia comprado 65.000 toneladas de milho da cooperativa americana CHS por 2,19/bushel sobre março CBOT, o que equivale a um preço fixo de US$ 243,75 a tonelada com base no fechamento de março CBOT de ontem. E mais tarde, em um aviso de vendas de exportação do USDA, informou que a China comprou 420.000 toneladas ontem, tomando algumas no mercado de surpresa, já que o país não compra milho dos EUA há pelo menos uma semana. Surgiram relatos de que provavelmente o volume será para embarque em janeiro, com o Golfo do México como provável porto de origem. Isso corroborou a tendência do mercado de FOB dos EUA com ofertas até maio subindo US$ 0,05/bushel no dia, com janeiro a US$ 1,40/bushel contra US$ 1,35/bushel sobre março CBOT ontem.

Agrolink/Reuters/ Notícias Agrícolas/SNA 

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