Preço do boi segue enfraquecido influenciado pela maior oferta de animais para abate

 Boi: Preço segue enfraquecido; abates de fêmeas aumentam

As cotações do boi gordo seguem enfraquecidas no mercado interno, influenciadas sobretudo pela maior oferta de animais para abate. E, de fato, dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) confirmam o aumento no volume abatido neste ano. De janeiro a março, foram 7.344 milhões de animais abatidos no País, 5,54% a mais que no mesmo período de 2022 e 11,90% a mais do volume do 1º trimestre de 2021.

Pesquisadores do CEPEA ressaltam que o forte movimento de abate de fêmeas vem chamando a atenção do setor pecuário nacional. Ainda segundo dados do IBGE, de janeiro a março de 2023, o abate de fêmeas no Brasil totalizou 3.26 milhões de cabeças, sendo este o maior volume desde 2019.

Segundo pesquisadores do CEPEA, esse movimento, que vem sendo registrado nos dois últimos anos, tende a ter impactos ao longo da cadeia, tanto em relação à maior oferta de carne no mercado atual, como posterior valorização dos animais de reposição.

Suínos: Demanda sustenta média de preços no Sudeste

O preço médio mensal do suíno vivo registrou um leve aumento de abril para maio nas regiões acompanhadas pelo CEPEA no Sudeste.

Segundo levantamento do CEPEA, a sustentação da média veio dos tímidos aumentos nos preços registrados no começo do mês, o que, por sua vez, esteve atrelado ao bom ritmo de vendas de carne naquele período. Já no Sul do País, os preços caíram de abril para maio.

Com relação à proteína suína, apesar das boas vendas no período, a baixa liquidez e a oferta elevada resultaram em intensas quedas nos preços no encerramento de maio.

Frango: Leve recuperação de preços

Os preços da carne de frango vêm se recuperando neste começo de mês, todavia, o movimento de alta dos preços registrado em algumas das regiões acompanhadas pelo CEPEA não está tão intenso.

Segundo os colaboradores consultados pelos CEPEA, reajustes positivos nos preços da proteína têm sido dificultados pela oferta elevada do produto no mercado brasileiro.

No Sul do País, especificamente, as cotações vêm recuando, devido à maior oferta de carne de frango na região.

Fonte: CEPEA
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