Peste Suína Africana faz produção mundial de rações cair após nove anos de aumento

A Pesquisa Global de Alimentos da Alltech estima que a produção mundial de rações para animais diminuiu 1,07% em 2019, para 1.126 bilhão de toneladas, devido, em grande parte, ao avanço da Peste Suína Africana (ASF) na região da Ásia-Pacífico e, consequentemente, ao declínio na alimentação de suínos. Trata-se da primeira queda anual após nove anos seguidos de crescimento.

Segundo a pesquisa, os nove principais países produtores de ração são: EUA, China, Brasil, Rússia, Índia, México, Espanha, Japão e Alemanha. Juntos, foram responsáveis por 58% da produção mundial de ração no ano passado. Os dados globais da Alltech foram coletados em 145 países e envolveram quase 30.000 fábricas de ração.

Os EUA lideram o ranking dos maiores produtores mundiais de rações, com oferta de 214 milhões de toneladas, tendo como destaque os segmentos de bovinos (61.09 milhões de toneladas), frangos de corte (48.525 milhões de toneladas) e de porcos (44.86 milhões de toneladas).

A pesquisa indicou que o Brasil é o maior produtor de rações na América Latina, com destaque para os setores de frangos de corte (32.1 milhões de toneladas) e porcos (17 milhões de toneladas). Brasil, México e Argentina continuam produzindo a maioria dos alimentos para animais na América Latina, com 76% da produção regional.

Ainda de acordo com o levantamento, a região Ásia-Pacífico registrou queda de 5,50% na produção de ração em 2019, principalmente devido à proliferação da Peste Suína Africana na China, o que, segundo a pesquisa, ocasionou forte retração em sua produção regional de ração para suínos.

 

Portal DBO

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