Pecuária do RS poderá utilizar estabelecimentos do Sisbi-POA para manter o fornecimento de alimentos à população

Segundo o governo, a medida vem para apoiar o setor, que enfrenta perdas econômicas significativas,  e ainda garantir a continuidade do fornecimento de alimentos à população – Imagem de javi_indy no Freepik

A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou na última quarta-feira (15) um boletim com o levantamento do prejuízo na pecuária no Rio Grande do Sul, em decorrência das fortes enchentes, aporntando perda de R$ 167 milhões neste setor. No âmbito da agricultura daquele estado, os danos estão contabilizados em R$ 1,3 bilhão.

Diante desta situação, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) autorizou, em caráter excepcional, que estabelecimentos do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA) do estado do Rio Grande do Sul possam processar matérias-primas originárias de outros estabelecimentos com inspeção para fabricação de produtos.  

Segundo o governo, a medida vem para apoiar o setor, que enfrenta perdas econômicas significativas,  e ainda garantir a continuidade do fornecimento de alimentos à população.

De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart “um animal abatido em um serviço de inspeção municipal que não integra o Sisbi-POA poderá, neste momento, ser industrializado em uma unidade com Sisbi e, assim, transformado em um embutido que pode utilizar na sua rotulagem o selo do Sistema Brasileiro de Inspeção, atestando a qualidade deste produto”.

Para tanto, os fornecedores de matérias-primas devem manter condições higiênico-sanitárias apropriadas e realizar inspeção ante e post-mortem, seguindo os critérios do Decreto n° 9.013/2017. Já os estabelecimentos processadores, devem garantir o controle de recebimento de matéria-prima, rastreabilidade e produção.

Por Larissa Machado
Fontes: CNM e MAPA
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