No início do segundo dia do Congresso de Agribusiness, o diretor da SNA Paulo Protásio abriu o painel “Infraestrutura, Logística e Tecnologia da Informação – Transporte e Armazenagem” chamando a atenção para a necessidade do desenvolvimento, “da semente ao homem”, de todo o potencial brasileiro, que o eleve a um dos players centrais no comércio global. Para atingir esse objetivo, segundo Protásio, “o Brasil deve construir arquitetura para engajamento empresarial focado em infraestrutura, logística e TI”.
Na sequência do painel, o pesquisador Marcos Freitas, da Coppe/UFRJ, deu detalhes sobre o funcionamento do Centro Internacional de Referência em Portos e Sustentabilidade, que, segundo ele, tem como missão “promover a disseminação democrática de conhecimentos científicos e tecnológicos sobre programas, projetos e pesquisas, próprias ou em cooperação com outras entidades interessadas, dentro da temática portuária, desenvolvendo alianças estratégicas de âmbito nacional e global”. O pesquisador falou sobre a importância do “selo” sustentável para o Brasil no sentido de garantir maior integração internacional, uma vez que os portos estrangeiros dão preferência a parceiros que se preocupem com a redução dos impactos ambientais.
Coordenador do Núcleo de Tecnologia da Empresa de Planejamento e Logística, Manuel Poppe de Barros explicou como será a participação da EPL na promoção da melhoria no setor logístico e de infraestrutura no Brasil. A empresa, criada no ano passado, pretende “atuar na produção de informações, planos e projetos no desenvolvimento de tecnologia, e na estrutura e implementação de empreendimentos voltados para a eficiência logística e mobilidade, para a expansão integração e modernização dos sistemas de transporte”. De acordo com Poppe de Barros, os maiores gargalos que o país enfrenta no setor são a falta de tecnologia e informação, e que, mais do que infraestrutura, a burocracia é um grande entrave para os veículos nas estradas. O palestrante falou ainda sobre a proposta da EPL para levar conectividade às ferrovias e rodovias, através de ações voltadas ao setor de telecomunicações.
Equipe SNA/RJ
