O retorno da Helicoverpa armigera: quais cuidados devemos ter?

Helicoverpa armigera causou prejuízos milionários aos agricultores, de 2013 para cá. Foto: Divulgação FMC Agricultural Solutions

Identificada pela primeira vez no Brasil em 2013, já com elevado poder de destruição, a Helicoverpa armigera causou prejuízos milionários aos agricultores daqui e ainda assombra as lavouras de grande parte do País, embora com menos alarde.

Trata-se de uma lagarta que preocupa, e muito, os agricultores por ser uma praga com alto grau de polifagia, que ataca várias espécies. A Helicoverpa, além da soja e do algodão, também utiliza como hospedeiro os cultivos de milho, feijão, sorgo e tomate, fora outras inúmeras espécies agrícolas e selvagens, o que torna seu manejo ainda mais complexo.

Na safra 2017/18, de acordo com a FMC Agricultural Solutions, texistem relatos dessa praga atacando plantas de soja Bt, o que tem deixado o setor agrícola em alerta. Mas o que está realmente acontecendo? Quais cuidados o produtor deve ter nesse momento?

CONTROLE

A adoção da tecnologia Bt como manejo exclusivo para controle de lagartas, bem como qualquer outra ferramenta de controle que seja utilizada de forma isolada, sem rotação ou manejo com outras técnicas de controle, não é sustentável. É o que garante Ivan Jarussi, gerente de Marketing da FMC Agricultural Solutions.

“Se utilizarmos a soja Bt como modelo isolado de controle de lagartas, em algum tempo teremos o aparecimento de populações resistentes, o que seria uma grande perda para o agricultor, que tem na tecnologia Bt uma grande aliada para manejar lagartas na cultura da soja”, alerta Jarussi.

Apesar da proteção conferida pela soja Bt, a fase que compreende o início do florescimento da soja até o início da formação de vagens tem se mostrado o momento de maior exposição ao ataque de lagartas. Estudos mostram que a proteção das estruturas reprodutivas (flores e vagens pequenas) é fundamental para garantir uma produtividade satisfatória.

“As flores e as vagens pequenas são estruturas muito sensíveis e altamente suscetíveis ao ataque de lagartas. Este é o momento de maior vulnerabilidade da soja Bt e de menor expressão da proteína na planta, além da presença de estruturas reprodutivas muito sensíveis, que facilmente são abortadas ou comidas em caso de ataque de lagartas”, completa o executivo.

MANEJO DE LAGARTAS

Conforme Jarussi, é importante que métodos de manejo de lagartas com hábito de consumo de estruturas reprodutivas sejam direcionados ao início do florescimento da soja, mesmo em cultivares Bt. A FMC Agricultural Solutions disponibiliza para o produtor o inseticida Premio®, indicado para aplicações no início do florescimento da soja, protegendo a planta por um longo período contra o ataque de lagartas.

“Cada flor protegida representa uma vagem a mais na planta, o que vai se refletir na colheita, em maior produtividade para o produtor. Além disso, fazendo o uso da solução, o produtor também está contribuindo para o manejo de resistência da tecnologia Bt”, diz o gerente de Marketing da FMC, que integra o grupo FMC Corporation.

MERCADO GLOBAL

A empresa, há mais de um século, atende aos mercados globais de agricultura, industrial e de consumo com soluções e aplicações inovadoras e produtos de qualidade. Em primeiro de novembro de 2017, a FMC adquiriu uma parcela significativa do setor de Proteção de Culturas da DuPont.

Hoje, a FMC emprega mais de sete mil pessoas em todo o mundo e opera seus negócios em dois segmentos: FMC Agricultural Solutions e FMC Lithium. Para obter mais informações, acesse www.fmc.com.

Fonte: FMC Agricultural Solutions com edição d’A Lavoura

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