Números das vendas semanais da safra 2022/23 dos EUA confirmam maior competitividade do Brasil na soja e no milho

O USDA divulgou o seu relatório semanal de vendas para exportação. Na soja, o volume da safra 2022/23 de 187.800 toneladas, ficou dentro das expectativas do mercado, que variavam entre 100.000 e 350.000 toneladas. Em todo o ano comercial, o país já vendeu 52.521.700 toneladas, ainda abaixo do volume do mesmo período do ano passado, quando mais de 59 milhões de toneladas já haviam sido vendidas. O USDA estima que as exportações totais sejam de 54.43 milhões de toneladas neste ano comercial.

Da safra 2023/24, foram vendidas 592.800 toneladas, volume acima das expectativas do mercado que variavam entre 0 e 400.000 toneladas. A China foi a maior compradora.

“Na semana passada, traders confirmaram pelo menos quatro cargos de soja vendidos para a Sinograin, a gestora das reservas da China. A Sinograin teria comprado soja do PNW (Portos do Pacífico) para embarque em outubro. Essa semana circularam novamente rumores de mais compras de soja para China da Argentina e do PNW”, indicou a equipe da Agrinvest Commodities.

Ainda segundo a consultoria, o Brasil segue ofertando soja para a China para os embarques agosto, setembro e outubro. “Circularam rumores também de negócios para embarque novembro e provável embarque no Brasil para o final de outubro. A média de quatro semanas das vendas está caindo”.

Os Estados Unidos venderam também 251.700 toneladas de milho 2022/23, superando as expectativas do mercado que variavam entre 0 e 50.000 toneladas. O México foi o maior comprador do cereal americano 2022/23 na última semana. Com esse volume, o total já vendido no ano comercial chega a 39.040.100 toneladas, contra as mais de 60 milhões de toneladas vendidas no mesmo período do ano passado. O USDA estima exportação dos EUA no ano comercial de 43.82 milhões de toneladas.

O país vendeu ainda 418.000 toneladas de milho da safra 2023/24, também superando as estimativas do mercado que variavam entre 0 e 50.000 toneladas. O maior comprador foi o Japão.

“Os EUA voltaram a vender para o Caribe e América Central. Os prêmios do milho no Golfo recuaram para agosto e no Brasil estão subindo. Além disso, há o acordo comercial com esses países que favorece o milho americano quando o preço cai muito. A média de quatro semanas das vendas semanais está aumentando”, indicou a Agrinvest Commodities.

Fonte: Notícias Agrícolas
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