No Dia da Cachaça, saiba como produzir e degustar a bebida mais típica do País

Formado pela Esalq/USP, o empreendedor Delfino Golfeto fundou o Grupo Água Doce – Sabores do Brasil. Especialista em açúcar e álcool, o empresário dá dicas de consumo da cachaça em websérie. Fonte: Divulgação

Treze de setembro é comemorado o Dia Nacional da Cachaça. A data foi criada pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), em 2009. Pegando carona na celebração, a Água Doce Sabores do Brasil decidiu produzir uma websérie com um guia que traz preciosas informações sobre como plantar a cana-de-açúcar, produzir a cachaça artesanalmente e, principalmente, como degustar a mais típica das bebidas brasileiras.

Com quatro capítulos, a websérie será exibida até a data de hoje, contando com dicas e recomendações concedidas pelo empreendedor Delfino Golfeto, fundador do Grupo Água Doce – Sabores do Brasil. Ele é especialista em açúcar e álcool, formado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP/Esalq).

Tudo começa na roça, já que uma cachaça de qualidade depende do bom preparo do solo, rico e bem cuidado. Além disso, a fermentação precisa ser perfeita e a destilação deve ser realizada com muita atenção, principalmente com base no teor alcoólico.

Segundo Delfino, a cana deve ser colhida no momento certo, quando a quantidade de açúcar atinge seu ponto máximo de maturação.

“Na produção da cachaça artesanal tudo tem que ser feito com muito carinho, de pouco em pouco, por isso é importante que o transporte também seja feito em pequenas quantidades”, revela o executivo.

FERMENTAÇÃO

A próxima etapa é a fermentação, processo que transforma o açúcar da cana em álcool. É neste momento que definimos a qualidade da cachaça. Em seguida, chega o momento de efetuar a destilação. O resultado é uma bebida límpida, cristalina e incolor, ou seja, a famosa branquinha!

“Nesse momento, você já pode bebê-la, mas as branquinhas podem ser descansadas em barris de madeira neutra. Ou, se preferir, você pode também envelhecer a cachaça, em barris de madeiras nobres, tornando-a aromática e colorida”, revela o fundador da Água Doce.

Enfim pronta, chegou a hora da degustação. Para isso, basta colocar a cachaça em um copo. Primeiro, sinta o aroma dela, dessa forma é possível identificar se ela é de boa qualidade, já que se agredir seu nariz, trata-se de uma cachaça muito ácida, e isso não é bom sinal. Outros fatores a serem avaliados são a presença de bolhas, transparência, oleosidade e frutosidade.

Você pode assistir aos vídeos do guia completo em http://twitter.com/aguadoceoficial/ ou http://www.facebook.com/pages/%C3%81gua-Doce-Oficial/169695079754706.

Para saborear uma boa cachaça, a Água Doce Sabores do Brasil conta com o cardápio mais completo do País, com mais de 100 rótulos que podem ser degustadas nas unidades da rede.

SOBRE O EXECUTIVO

Em 1990, na garagem de sua casa, em Tupã (SP), nasceu pelas mãos do casal Delfino e Silvia Golfeto a então Água Doce Aguardenteria. Especialista em açúcar e álcool, formado pela Escola de Agronomia Luiz de Queiroz, ele tinha facilidade para selecionar boas bebidas. Ela, competente para preparar e criar quitutes, tornou-se a parceira ideal para a empreitada.

O sucesso fez com que, dois anos depois, o negócio ganhasse um novo nome – Água Doce Cachaçaria – e adotasse o sistema de franquias. Contando com o reforço de outro familiar, o primo Julio Bertolucci, em doze meses, dez novas casas foram montadas pelo interior paulista.

“Eu acredito que foi sempre em cima de uma dose de treinamento de pessoas e de transparência no negócio. O que me ajudou a realizar meu sonho foi sempre usar a transparência. Quando ia vender uma franquia, eu já sabia o que eu queria. Isso é importante: você saber o que você quer, mas nunca faltou honestidade no negócio e sempre mostrando que o negócio não é fácil. Exige muita luta da parte de quem fica do lado de dentro do balcão”, afirma o bem-sucedido empresário.

Leia a entrevista pingue-pongue com Delfino Neto, acessando o site Panorama Mercantil, clicando aqui!

Fonte: Água Doce Sabores do Brasil e Panorama Mercantil com edição d’A Lavoura

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