Ministério da Agricultura e Marrocos estudam implementação de usina de fosfato no Brasil

O ministro da Agricultura, Marcos Montes, em visita ao Marrocos, iniciou diálogo para a operação de uma unidade produtora de fosfato no Brasil. Em 2021, o Brasil importou mais de US$ 1,6 bilhão em fertilizantes do Marrocos.

O CEO da Companhia Office Chérifien des Phosphates (OCP), Mostafa Terrab, anunciou a intenção de construção da usina no Brasil durante reunião com o ministro da Agricultura, o adido agrícola do Brasil em Rabat, Nilson Guimarães e o presidente da Embrapa, Celso Moretti. A OCP, empresa estatal produtora de fosfato do Marrocos, atua no Brasil desde 2010, com sete escritórios no País.

Segundo o ministro Marcos Montes, a parceria reforçará o protagonismo do Brasil na produção mundial de alimentos. “Temos essa responsabilidade conjunta, tanto essa empresa, que é detentora da maior reserva de fosfato do mundo, como o Brasil, que tem uma extensão de terra e tecnologia científica forte para produzir alimentos para o mundo”.

Fertilizante fosfatado. FOTO: CNA

Além da usina, foi colocada em pauta uma parceria científica entre a Embrapa e a Universidade Politécnica Mohammed VI (UM6P) para aplicação de tecnologias agrícolas de bioinsumos em complementação ao uso dos fertilizantes clássicos.

De acordo com o MAPA, o país africano é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, e a OCP detém 31% de participação do mercado mundial de produtos de fosfato sendo, atualmente, a maior fornecedora de fósforo para o Brasil.

 

Fonte: MAPA

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