Minas terá R$ 12 bilhões para apoio às atividades agropecuárias

Programa Integração Floresta Pecuária- Foto EMBRAPA

Governo de Minas e o Banco do Brasil assinaram Termo de Cooperação Técnica e Financeira para aplicação de recursos do Plano Agrícola e Pecuário Safra 2013/2014
A agricultura mineira deve receber cerca de R$ 12 bilhões, por meio do Banco do Brasil (BB), para desenvolver ações integradas, que promovam o fortalecimento das atividades agropecuárias. O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura e Pecuária (Seapa), e o Banco do Brasil assinaram, nesta sexta-feira (20/09), no Palácio da Liberdade, Termo de Cooperação Técnica e Financeira para aplicação de recursos do Plano Agrícola e Pecuário Safra 2013/2014. Os R$ 12 bilhões que serão disponibilizados representam 17% do total ofertado no país, cerca de R$ 70 bilhões.

O desembolso destinado a Minas representa um crescimento de 11% em comparação ao montante aplicado na safra 2012/2013, de R$ 10,8 bilhões, e uma alta de 33% em relação ao montante inicialmente programado de R$ 9 bilhões. Desses R$ 12 bilhões, a agricultura empresarial terá R$ 9,8 bilhões (crescimento de 10% em comparação ao aplicado na safra passada, de R$ 8,9 bilhões) e a familiar, R$ 2,2 bilhões (16% a mais que na safra 2012/2013, que alcançou R$ 1,9 bilhão)

Acompanhado do secretário de Estado de Agricultura e Pecuária, Elmiro do Nascimento, o governador Antonio Anastasia disse, em seu pronunciamento, que o banco é um parceiro fundamental do Estado na realização de investimentos. Ao todo, o Banco do Brasil opera 510 unidades em Minas e tem aplicados R$ 45 bilhões no financiamento à produção e ao consumo de Minas.

Segundo Anastasia, o agronegócio mineiro gera emprego e renda, além de ser imprescindível para que o Estado prospere, tanto no interior quanto na capital.

“Para que isso continue a ocorrer é imprescindível que haja um fermento e esse fermento é exatamente o Banco do Brasil. Por meio do financiamento do Plano Safra, o banco permite que o agricultor faça o investimento necessário para no futuro colher o resultado desse esforço”, completou o governador. Ele também comemorou o crescimento em relação ao Plano Safra do ano anterior, que, na sua avaliação, é muito expressivo tanto para a chamada agricultura empresarial, como para agricultura familiar.

Novidade: Copa Verde

Segundo o superintendente estadual de Varejo e Governo do BB, Otaviano de Souza Campos, o agronegócio, dentre todas as carteiras, é o que gera a riqueza e promove o desenvolvimento de Minas Gerais. Ele destacou o Programa ABC, um dos contemplados pelo Plano Safra 2013/2014. Segundo o executivo, na safra passada, Minas Gerais atingiu o primeiro lugar do país com operações R$ 650 milhões.  A meta para este período é alcançar R$ 1 bilhão em financiamentos. O programa dará incentivos ao produtor que adotar boas práticas agronômicas para minimizar o impacto da emissão de gases de efeito estufa.

A novidade deste ano dentro do ABC é o Copa Verde, que destinará R$ 300 milhões para o apoio financeiro ao plantio de florestas de rápido crescimento (eucalipto, pinus etc) para compensar as emissões de gases causadores do efeito estufa com as obras de infraestrutura e realização da Copa das Confederações e Copa do Mundo, em Minas Gerais. O Estado possui a maior área de floresta plantada do país, com 1,5 milhão de hectares.

“Mais uma vez, o Banco do Brasil se mostra inovador. Essa questão da Copa é interessante, porque vai permitir que o Estado, que já tem a maior floresta plantada do Brasil, possa colocar também recursos para permitir que as florestas de crescimento rápido possam compensar os impactos ambientais provocados pela realização dos eventos internacionais”, elogiou Anastasia.

www.agricultura.mg.gov.br

 

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