Na propriedade do agricultor Douglas Tizzo, em Patrocínio, no alto Paranaíba, a plantadeira de feijão segue em ritmo acelerado para terminar logo a semeadura.
Por conta do valor do feijão, que atualmente está em torno de R$ 115,00 a saca de 60 quilos, preço que caiu mais de 50% em relação à safra passada, o produtor Tizzo diminuiu um pouco a área de plantio, mas ainda assim está otimista com a cultura.
“Eu vou plantar só 200 hectares. Ano passado eu plantei 260 hectares, mas tô confiante no feijão. Hoje o preço tá ruim, tá apertado pra cobrir os custos, mas a esperança é que na colheita os preços estejam bons”, disse.
Em Minas Gerais, as boas condições do clima para o plantio do feijão animam os produtores. O estado está entre os principais da primeira safra.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a área plantada de feijão em Minas Gerais pode ter uma leve diminuição em relação à mesma da safra passada. Cai de 161.000 hectares para 151.000 hectares. Já a produção deve ter um aumento de 1,5%. Vai de 195.000 toneladas para 198.000 toneladas nessa safra.
O produtor Jeferson Junior Rossi, de Serra do Salitre, reservou para o feijão 800 hectares. “Esse feijão foi plantado no final de outubro, e de lá pra cá tivemos boas chuvas, germinou bem, a planta tá muito boa. A expectativa é que o clima corra bem, pelas previsões para os próximos três meses. Nós queremos pelo menos uns 40 sacos por hectare”, afirmou.
O Brasil conta com três safras de feijão por ano e no total produz mais de três milhões de toneladas.
Fonte: Globo Rural