Os preços do milho continuam em queda no mercado brasileiro, conforme levantamentos do Cepea. Agentes sinalizam que o ritmo de negócios antecipados da segunda safra está lento, o que pode resultar em necessidade de vendas mais intensas com o avanço da colheita.
Enquanto vendedores tentam negociar alguns lotes, aproveitando os preços considerados satisfatórios, compradores estão retraídos. A demanda acredita que, mesmo com a redução na produção, ainda haverá boa disponibilidade interna de milho no segundo semestre. De modo geral, pode até haver pressão sobre as cotações em julho e agosto, conforme a colheita avançar no Brasil.
Porém, esse cenário vai depender do volume a ser exportado nesse período e, consequentemente, do excedente interno. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 3,56%, fechando a R$ 28,43/saca de 60 kg na segunda-feira, 19. Se considerados os negócios também em Campinas, mas cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 27,9/sc de 60 kg na segunda-feira, retração de 3,75%.
Fonte: Cepea/Esalq